18 de setembro de 2025 — Empresas brasileiras exportadoras atingidas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos poderão recorrer aos recursos do Plano Brasil Soberano, que destina R$ 40 bilhões em crédito para mitigar os efeitos do “tarifaço”. O anúncio foi feito pelo BNDES, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
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O que é o plano Brasil Soberano
O plano foi lançado em 13 de agosto e oferece recursos para exportadoras que têm seus produtos taxados pelos Estados Unidos com tarifas de até 50%.
- Dos R$ 40 bilhõesAssim, R$ 30 bilhões virão do Fundo Garantidor de Exportações (FGE); os demais R$ 10 bilhões serão diretamente do BNDES.
- As linhas de crédito incluem capital de giro, adaptação da produção, compra de máquinas e equipamentos e busca de novos mercados.
Quem pode se beneficiar
- Podem acessar parte do crédito (os R$ 30 bilhões do FGE) empresas de todos os portes que tenham tido pelo menos 5% de seu faturamento bruto impactado no período de julho de 2024 a julho de 2025 por um produto constante da lista de tarifação.
- OS R$ 10 bilhões do BNDES estão disponíveis para empresas com qualquer nível de impacto sobre seu faturamento.
Condições e contrapartidas
- Para solicitar os recursos, a empresa deverá verificar se é elegível usando o site do BNDES, com acesso via GOV.BR e certificado digital da empresa.
- Uma exigência importante: manutenção de empregos. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, frisou que concessão do crédito dependerá desse compromisso.
Importância econômica e diplomática
Esse pacote de socorro representa uma resposta estratégica do governo para proteger empresas nacionais diante de medidas tarifárias externas que podem comprometer setores produtivos, empregos e o desempenho econômico. A medida também sinaliza uma atuação diplomática e econômica mais proativa frente a políticas externas que afetam diretamente o comércio.
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Tags: empresas exportadoras, tarifaço, Brasil Soberano, BNDES, comércio exterior, tarifas dos EUA, crédito subsidiado, economia brasileira, FGE, manutenção de empregos
