Dólar recua na contramão do exterior e fecha sexta a R$ 5,48; Ibovespa cai abaixo de 137 mil

Dólar fecha estável com espera pela resposta de Trump à prisão de Bolsonaro

Artigo Policial

Com mínima a R$ 5,4996, a moeda norte-americana encerrou esta terça-feira cotada a R$ 5,5060 (-0,01%), em linha com o comportamento da divisa no exterior

PRODUÇÕES PV/FREEPIKA moeda recua 1,69% nos três primeiros pregões de agosto, após avanço de 3,07% em julho

Após oscilações bem contidas e trocas de sinal ao longo da tarde, o dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira (5), próximo à estabilidade, na casa de R$ 5,50, em linha com o comportamento da moeda americana no exterior. No início dos negócios, a divisa ensaiou uma movimento de alta e atingiu R$ 5,5356, mas perdeu fôlego logo em seguida com um movimento de realização de lucros, embalado por certo alívio após o presidente norte-americano, Donald Trump, não citar o Brasil em entrevista à CNBC.

Com mínima a R$ 5,4996, o dólar à vista fechou a R$ 5,5060 (-0,01%). A moeda recua 1,69% nos três primeiros pregões de agosto, após avanço de 3,07% em julho. No ano, o dólar acumula desvalorização de 10,91% em relação ao real, que apresenta no período o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas.

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Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado “Conselhão”, Lula disse que o presidente americano não tinha direito de anunciar taxações ao Brasil e que o governo colocará em execução um plano de contingência para mitigar os efeitos do tarifaço.

“Não vou ligar para o Trump para conversar, não, porque ele não quer falar. Mas eu vou ligar para o Trump para convidá-lo para vir para a COP”, disse, em referência à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá em novembro em Belém (PA).

No exterior, o índice DXY – que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisa fortes – também operou ao redor da estabilidade, marcando 98,774 pontos (-0,01%) no fim da tarde. Destaque para a queda de mais de 0,30% da moeda americana em relação ao iene.

Após dados fracos do mercado de trabalho americano na última sexta-feira, que reforçaram a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, veio a leitura abaixo do esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que recuou de 50,8 em junho para 50,1 em julho. A previsão era de alta do índice para 51,3. Leituras acima de 50 indicam expansão de atividade.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carol Santos



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