Sabesp alega que a obra é complexa e envolve múltiplas etapas de reconstrução e segurança viária
UM Sabesp anunciou na última segunda-feira (1) um novo prazo para a conclusão das obras na cratera que se abriu na Marginal Tietê, em São Paulo. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados em março de 2026, quase um ano após o incidente inicial. A cratera surgiu em 10 de abril, e uma tentativa de reparo foi feita, mas o asfalto voltou a ceder em 11 de maio. Desde então, a área permanece em obras, exigindo desvios no trânsito local.
A complexidade da obra é um dos fatores que contribuem para a demora. Os trabalhadores operam a mais de 15 metros de profundidade, em uma área onde passa um túnel que transporta dejetos de diversos bairros da capital paulista para a estação de tratamento em Barueri. O vazamento de esgoto entre o interceptor e a pista da Marginal foi a causa do desmoronamento. A Sabesp informou que os funcionários trabalham a mais de 18 metros de profundidade, e que a obra requer planejamento e cuidado devido à sua delicadeza.

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Em junho, a Cetesb notificou a Sabesp sobre o esgoto no rio Tietê. A Sabesp justificou que o acionamento do sistema foi necessário para garantir a segurança dos operadores. A empresa assegurou que a situação não se repetiu e que a obra está sendo realizada com o máximo de cuidado. A complexidade do projeto e a necessidade de garantir a segurança dos trabalhadores e da população local são fatores que prolongam o tempo de execução das obras.
*Com informações de Danúbia Braga
*Reportagem produzida com auxílio de IA