Motta sinaliza a possibilidade de suspender deputados que apoiam Bolsonaro

Conselho de Ética deve analisar casos de parlamentares na obstrução na próxima semana

Artigo Policial

Denúncia foi encaminhada por Hugo Motta, que fará uma análise prévia antes de enviar o processo ao conselho; manifestação na Câmara foi uma reação à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

FÁTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDOProtesto impediu o início dos trabalhos legislativos e dificultou o acesso do presidente da sessão, deputado Hugo Motta, à sua cadeira na Mesa Diretora

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve analisar, na próxima semana, os casos de 14 parlamentares da oposição que obstruíram o plenário da Casa nos dias 5 e 6 de agosto. A denúncia foi encaminhada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, à Corregedoria, que fará uma análise prévia antes de enviar o processo ao conselho.

O protesto, descrito como um “motim”, impediu o início dos trabalhos legislativos e até mesmo o acesso do presidente da sessão, deputado Hugo Motta, à sua cadeira na Mesa Diretora. A manifestação foi uma reação a um decreto de prisão domiciliar contra o ex-presidente Jair Bolsonarodeterminado pelo ministro do Tribunal Supremo Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O processo pode resultar em punições que variam de uma suspensão de até seis meses à cassação do mandato parlamentar por quebra de decoro.

Deputados Investigados

Ao todo, 14 parlamentares foram listados na representação. São eles:

  • Sóstenes Cavalcante (líder do PL);

  • Carlos Jordy;

  • Nikolas Ferreira;

  • ZUCCO (Juster da Minoria);

  • Fora carcaça;

  • Caroline de Toni;

  • Marco Feliciano;

  • Domingos Savio;

  • Marcel van Hattem;

  • Zé Trovão;

  • Bia em ascensão;

  • Paulo Bilynskyj;

  • Marcos Pollon;

  • Julia Zanatta;

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Próximos passos

Após o recebimento do processo pela Corregedoria, o material será encaminhado ao Conselho de Ética. O presidente do colegiado afirmou que a situação não é favorável aos parlamentares, classificando o impedimento da entrada de colegas no plenário como uma “falta grave”. Ele terá 72 horas para designar os relatores para cada um dos casos, que serão analisados de forma separada.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, declarou que a situação é passível de punição e que não compactuaria com a atitude dos parlamentares. Analistas apontam que, apesar do histórico do Conselho de Ética raramente levar à cassação de mandatos, a gravidade do ato, que paralisou a Câmara por cerca de 30 horas, exige uma resposta firme da presidência da Casa para não fragilizar sua autoridade.

*Com informações de André Anelli

*Reportagem produzida com auxílio de IA



Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *