Cobradores de dívida mortos no Paraná sofreram politraumatismo

Cobradores de dívida mortos no Paraná sofreram politraumatismo

Artigo Policial

Corpos das vítimas – Robishley Hirnani De Oliveira, 53, Rafael Juliano Marascalchi, 43, e Diego Henrique Afonso, 39 – foram encontrados enterrados em uma área rural de Icaraíma na madrugada de 19 de setembro

DivulgaçãoAmigos mortos no Paraná após irem cobrar dívida de R$ 255 mil

Os três amigos que viajaram de São Paulo para o interior do Paraná para cobrar uma dívida de R$ 255 mil morreram em decorrência de traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimentos por arma de fogo. Os corpos das vítimas – Robishley Hirnani De Oliveira, 53, Rafael Juliano Marascalchi, 43, e Diego Henrique Afonso, 39 – foram encontrados enterrados em uma área rural de Icaraíma na madrugada de 19 de setembro, juntamente com o corpo de Alencar Gonçalves de Souza, 36, o contratante.

As causas das mortes constam nos atestados de óbito, emitidos pelo Instituto Médico Legal (IML). Os documentos não informem a data precisa das mortes, apresentando apenas o ano “2025” com a sigla “IG” (ignorado). O laudo completo do IML ainda não foi concluído, e a polícia mantém a investigação em sigilo, sem comentar as especulações sobre a dinâmica das mortes. O delegado Gabriel Menezes, responsável pelo caso, afirmou no dia da localização dos corpos que o estado de decomposição dificultava a análise preliminar. A identificação das vítimas foi feita com o auxílio das vestimentas, e os familiares foram chamados para o reconhecimento oficial.

Os amigos, que atuavam há 13 anos na cobrança de dívidas, saíram de São José do Rio Preto (SP) para Icaraíma (PR) a fim de cobrar R$ 255 mil referentes a compra de um imóvel. Segundo a polícia, contratante havia vendido uma propriedade em Icaraíma por R$ 255 mil, mas o comprador não pagou as dez notas promissórias de R$ 25,5 mil. Esse homem não teve o nome divulgado pelas autoridades. A polícia trabalha com a hipótese de que as vítimas caíram em uma emboscada dos devedores.

Os principais suspeitos de envolvimento no crime são Antônio Buscariollo, 66, e seu filho, Paulo Buscariollo, 22. Pai e filho foram ouvidos pela polícia, mas negaram qualquer participação e fugiram de Icaraíma um dia após prestar depoimento. Atualmente, possuem mandados de prisão em aberto e estão foragidos. Antônio Buscariollo, conhecido como Tonhão Buscariollo, é um produtor rural com antecedentes criminais por posse ilegal de arma de fogo e já foi candidato a vereador em Icaraíma duas vezes. A família inteira fugiu da cidade, segundo o delegado Gabriel Menezes. Paulo, ao contrário do pai, não possui passagens pela polícia.

*Reproduzido com auxílio da IA



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