Chanceler alemão sofre pressão para endurecer postura contra Israel

Chanceler alemão sofre pressão para endurecer postura contra Israel

Artigo Policial

Friedrich Merz explica que Alemanha já assinou uma nota da Comissão Europeia, sem necessidade de novo posicionamento; país historicamente evita declarações explícitas contra Estado judeu devido ao Holocausto

Efe/EPA/Clemens BilanFriedrich Merz enfrenta críticas por não ter se juntado a cerca de 28 países que criticaram a forma como Israel tem tratado a questão humanitária em Gaza

A pressão sobre o chanceler alemão Friedrich Merz tem aumentado significativamente, à medida que membros de sua própria coalizão exigem que a Alemanha se junte a uma declaração internacional que condena as ações de Israel n / D Faixa de Gazaclassificadas como “assassinato desumano de palestinos”. A situação em Gaza é descrita como uma tragédia, e muitos países ocidentais têm criticado a distribuição de ajuda humanitária aos palestinos, considerada insuficiente e condenável, segundo o direito internacional. Merz, que depende do apoio do Partido Social-Democrata para manter sua coalizão, enfrenta críticas por não ter se juntado a cerca de 28 países que criticaram a forma como Israel tem tratado a questão humanitária em Gaza.

O chanceler argumenta que a Alemanha já foi signatária de uma nota emitida pela Comissão Europeiao que, segundo ele, torna desnecessária uma nova declaração. No entanto, o país europeu historicamente evita declarações explícitas contra Israel devido à delicada questão de reparação histórica relacionada ao Holocausto. Essa posição tem gerado críticas, especialmente em um momento em que a comunidade internacional está preocupada com a situação dos palestinos em Gaza. A pressão também recai sobre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para que considere um novo cessar-fogo, mas até agora não há decisões concretas, apesar das pressões de países como EUAAssim, Catar e Egito.

Dentro do governo alemão, a ministra do Desenvolvimento Internacional, Reem Alabi Radovan, do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro de coalizão de Merz, expressou publicamente sua insatisfação com a decisão do país de não assinar a petição. “Eu gostaria que a Alemanha se juntasse ao sinal enviado pelos 29 parceiros”, afirmou.

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A situação na Faixa de Gaza é crítica. Segundo o Ministério da Saúde local, mais de 70 pessoas foram mortas no domingo (20), enquanto buscavam comida. UM Organização Mundial da Saúde (OMS) teve suas instalações atingidas em meio a confrontos, resultando na perda de suprimentos médicos e medicamentos. A Anistia Internacional descreve um cenário de fome em massa, com trabalhadores humanitários se juntando às filas por alimentos.

Com informações de Luca Bassani

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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