Líderes dizem que derrota do Palácio do Planalto na MP foi resposta após ataques ao Congresso
Lideranças de centro avaliam que o governo precisará moderar tom se quiser avançar com outras pautas no Congressode interesse do Executivo. Para integrantes do Centrãocomposto por PP, União Brasil, Republicanos e PSDa rejeição da medida provisória que taxava aplicações financeiras, na quarta-feira (8), foi uma resposta aos ataques que o PT e o governo vinham direcionando aos parlamentares, desde a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem.
Deputados afirmam que a derrubada da MP foi um recado sobre a insatisfação com o governo, resultado do clima belicoso entre Câmara e Planalto. Lulaporém, ainda depende do Congresso para aprovações de projeto relevantes, como os cortes de incentivos tributários a empresas, além da aprovação do Orçamento do ano que vem.
Apesar da participação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitasnas negociações para rejeição do texto, líderes de centro pontuam que a tensão com o governo teve muito mais peso nos votos para retirar o texto da discussão.

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Para o secretário nacional de comunicação do PT, Eden Valadares, a negociação com o Congresso Nacional tem um limite, que é a taxação dos mais ricos. “A mediação tem um limite, tem uma linha no chão, um risco, que parecer intransponível, que é taxar o andar político. Tem um lobby que protege essa super elite. Então, o governo resolveu chamar a sociedade”, disse.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.