Ex-presidente foi alvo de mandado da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18); medidas restritivas foram impostas, como uso de tornozeleira eletrônica e ficar em casa das 19h às 7h
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) reagiu às medidas cautelares impostas ao pai pelo ministro Alexandre de Moraesfazer Tribunal Supremo Federal (STF), comparando o caso ao escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “O escândalo do INSS foi parar no rabo de algum suprassumo da democracia!”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).
As fraudes em descontos feitos por sindicatos e associações na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas foi exposta em abril. O escândalo levou à demissão do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupido presidente do INSS, Alessandro Stefanuttoe ao afastamento de servidores do instituto. O governo trabalha agora para ressarcir as vítimas dos descontos ilegais.
O escândalo do INSS foi parar no rabo de algum suprassumo da democracia!
– Carlos Bolsonaro (@carlosbolsonaro) 18 de julho de 2025
Mesmo com a tentativa de resgatar o assunto, as redes sociais estão dominadas por temas que envolvem a ação da Polícia Federal (PF) contra o Bolsonaro. Levantamento feito pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus mostra que oito das dez primeiras colocações dos assuntos mais comentados no X às 10h eram sobre a ação autorizada por Moraes contra Bolsonaro.
As medidas restritivas impostas ao ex-presidente, que foi alvo de mandado da PF na manhã desta sexta-feira (18), incluem usar tornozeleira eletrônica, ficar em casa das 19h às 7h, em dias úteis, e durante todo o final de semana. Além disso, fica proibido a Bolsonaro o uso de redes sociais e de se comunicar com outros réus, diplomatas ou embaixadores estrangeiros.

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Em outra publicação, Carlos se apresenta como “filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo de forma criminosa”. Réu por golpe de Estado no Supremo, Bolsonaro pode pegar 43 anos de prisão e já teve a condenação recomendada pela PGR nas alegações finais.
Não escrevo aqui como vereador ou como figura pública, mas como filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo de forma criminosa.
Sei que minha revolta é também a revolta de milhões de brasileiros que veem, como eu vejo, a injustiça que está sendo cometida…
– Carlos Bolsonaro (@carlosbolsonaro) 18 de julho de 2025
“Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma. Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do país, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso país”, escreveu o vereador.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nicolas Robert