Câmara dos Deputados aprova punição maior para quem provocar incêndio florestal

Câmara dos Deputados aprova punição maior para quem provocar incêndio florestal

Artigo Policial

Pena poderá ser aumentada, passando de reclusão de 2 a 4 anos para reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme prevê o projeto de Lei (PL) 3330/24, aprovado nesta segunda-feira (2)

Chico Ribeiro / Governo MSO texto segue para o Senado

UM Câmara dos Deputadosnesta segunda-feira (2) deu um importante passo na luta contra a criminalidade ambiental ao aprovar um projeto de lei que endurece as penas para aqueles que provocam incêndios em florestas e outras formas de vegetação. A proposta, que ainda aguarda análise do Senado, prevê um aumento significativo na pena de reclusão, passando de 2 a 4 anos para 3 a 6 anos, além da aplicação de multas. Além disso, o texto estabelece que os infratores ficarão impedidos de contratar com o poder público por cinco anos após o trânsito em julgado da sentença. O relator do projeto, deputado Patrus Ananias (PT-MG), enfatizou que a medida busca uma penalização mais adequada para os crimes ambientais, abrangendo responsabilização penal, administrativa e econômica dos infratores.

A criminalidade ambiental tem impactos profundos no desenvolvimento econômico sustentável, agravando desigualdades sociais e prejudicando a saúde pública devido à emissão de poluentes e à destruição de ecossistemas essenciais. Nesse cenário, a intervenção do direito penal é vista como uma medida necessária e proporcional para desestimular essas práticas e garantir a reparação dos danos causados. O projeto, no entanto, faz uma ressalva importante ao não prever punição para casos de queima controlada e prescrita, nem para usos tradicionais e adaptativos que visem o manejo ambiental adequado.

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A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado para que possa entrar em vigor. A expectativa é que, com a aprovação, haja um desestímulo significativo às práticas de incêndio criminoso, contribuindo para a preservação ambiental e a promoção de um desenvolvimento mais sustentável. A medida é vista como um passo crucial na luta contra a criminalidade ambiental no país, reforçando o compromisso com a proteção dos recursos naturais e a saúde do planeta.

*Com informações de André Anelli

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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