Deputado presidindo sessão da Câmara

Câmara dos Deputados aprova PEC que altera regras para pagamento de precatórios

Artigo Policial

Medida, que agora segue para votação no Senado, trata da renegociação da dívida dos municípios e visa abrir um espaço de R$ 34 bilhões no orçamento do próximo ano

Michel Jesus/Câmara dos DeputadosBaleia Rossi (MDB) é o relator da proposta

UM Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (15) uma Proposta de Emenda à Constitução (PEC) que retira os precatórios — dívidas do governo reconhecidas pela Justiça — do cálculo da meta fiscal e do teto de gastos a partir de 2025. A medida, que agora retorna para análise do Senadotem como objetivo abrir um espaço de R$ 34 bilhões no orçamento do próximo ano. Com a mudança, o governo federal ganha mais flexibilidade para cumprir suas metas fiscais e destinar recursos a áreas prioritárias, como saúde e educação, sem que o pagamento dos precatórios comprometa o limite de despesas. A regra tem validade até o final de 2026. A partir de 2027, pelo menos 10% do valor dos precatórios deverá ser incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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A proposta também altera o prazo para a inscrição dos precatórios no orçamento, que passará a ser 1º de fevereiro, e estabelece que os valores serão corrigidos pelo IPCA, o índice oficial de inflação. A aprovação da PEC 66 dividiu opiniões. Deputados favoráveis, como Hugo Motta (Republicanos-PB), argumentam que a medida é uma colaboração importante para a saúde financeira da União, estados e municípios. Por outro lado, parlamentares da oposição, como os do PSOL, criticaram o texto, afirmando que a mudança gera insegurança jurídica. Como o texto foi alterado pelos deputados, ele precisa passar por uma nova votação no Senado antes de seguir para a promulgação.

*Com informações de Aline Becketty

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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