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Bruno Bianco confirma que Bolsonaro buscou saída jurídica para reverter eleição de 2022 Ex-advogado-geral da União depôs no STF como testemunha de Anderson Torres e relatou reunião em que ex-presidente questionou possibilidade de contestar resultado das urnas ‣ Portal Terra da Luz

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29 de maio de 2025 – O ex-advogado-geral da União Bruno Bianco confirmou, nesta quinta-feira (29)em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o então presidente Jair Bolsonaro o questionou sobre a existência de alguma alternativa jurídica para reverter o resultado das eleições de 2022.

Bianco foi ouvido como testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torresréu na ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no podermesmo após sua derrota no pleito.

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Bolsonaro indagou sobre possibilidade jurídica para contestar resultado

Em resposta ao procurador-geral da República, Paulo GonetBianco confirmou que Bolsonaro o procurou em uma reunião realizada após o segundo turno das eleições. Segundo ele, o ex-presidente perguntou:

“O senhor vislumbra algum problema que possa ser questionado?”

Bianco relatou ter respondido que, na sua avaliação, não havia nenhum problema jurídico com a eleiçãoe que o processo ocorreu de forma correta e transparente. “O presidente, pelo menos na minha frente, se deu por satisfeito”, completou.

A reunião já havia sido citada pelo ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júniorem depoimento à Polícia Federale teria ocorrido em 1º de novembro de 2022. Bianco confirmou também a presença dos três comandantes das Forças Armadas da época, além do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Ex-ministros negam discussões golpistas

Além de Bianco, outros dois ex-ministros do governo Bolsonaro também prestaram depoimento nesta quinta-feira: Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Página Adolfo Sach (Minas e Energia). Eles foram questionados sobre uma reunião ministerial de 5 de julho de 2022na qual Bolsonaro teria pedido empenho dos ministros para questionar o processo eleitoral.

Ambos negaram que o encontro tenha tratado de temas golpistas. Segundo Rosário, os debates foram centrados em possíveis fragilidades do sistema eletrônico de votação.

Ação penal envolve núcleo central de trama golpista

UM ação penal 2668conduzida pelo ministro Alexandre de Moraesenvolve o chamado núcleo “crucial” do golpesegundo a Procuradoria-Geral da República. Entre os réus estão Jair Bolsonaroapontado como líder da tramaalém de sete ex-ministros e outros aliados próximos.

As audiências começaram no dia 19 de maio e prosseguem nesta sexta-feira (30) com novas testemunhas, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitase os ex-ministros Gilson Machado (Turismo) e Eduardo Pazuello (Saúde). As sessões são fechadas para gravações, mas acompanhadas por jornalistas na sala da Primeira Turma do STF.


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