Governo federal atribui conquista histórica a políticas públicas eficazes, que reduziram a insegurança alimentar para menos de 2,5%
Menos de 2,5% da população brasileira enfrenta risco de subnutrição ou falta de acesso a alimentos adequados entre 2022 e 2024, o que resultou na retirada do Brasil do Mapa da Fome. O país havia sido incluído nessa lista novamente entre 2019 e 2021, após ter saído pela primeira vez em 2014. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou relatório durante a cúpula em Adis Abeba, na Etiópia, nesta segunda-feira (28). A meta de erradicar a fome no Brasil foi uma das promessas de Luiz Inácio Lula da Silva durante sua campanha, com o objetivo de alcançar esse resultado até 2026.
O percentual de pessoas em situação de fome era de 3,4% no triênio que terminou em 2021, aumentando para 4,2% até 2022. Em 2023, houve uma leve melhora, com o índice caindo para 3,9%, mas ainda representando 8,4 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar. Agora, esse número está abaixo de 2,5%.
O ministro Wellington Dias destacou que a redução dos índices de fome é resultado das iniciativas do plano Brasil Sem Fome, que foi lançado em agosto de 2023. Esse plano abrange políticas de transferência de renda e incentivos à agricultura familiar, visando melhorar a segurança alimentar no país. O Bolsa Família, uma das principais estratégias de combate à pobreza, atualmente atende 19,6 milhões de famílias, o que representa o menor número desde a reformulação do programa em março de 2023, reflexo do aumento da renda.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.
Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

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Além disso, o Brasil também criou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza durante sua presidência no G20. Essa iniciativa tem como objetivo compartilhar recursos e experiências com nações que enfrentam desafios semelhantes, promovendo uma colaboração internacional para combater a fome e a pobreza em escala global.
*Reportagem produzida com auxílio de IA