07 de outubro de 2025 – Ó Ministério da Saúde confirmou 17 casos de intoxicação por metanol no país após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Outros 200 casos estão sob investigaçãosegundo boletim divulgado na noite desta segunda-feira (6).
O total de 217 notificações preocupa autoridades sanitárias e reforça o alerta sobre os riscos do consumo de produtos sem procedência comprovada.
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Casos concentrados em São Paulo
O estado de São Paulo concentrar 82,49% dos casos notificadoscom 15 confirmações e 164 em investigação. Ó Paraná registrou dois casos confirmados e quatro sob análise.
Outros 12 estados também investigam possíveis ocorrências: Acre (1), Ceará (3), Espírito Santo (1), Goiás (3), Minas Gerais (1), Mato Grosso do Sul (5), Paraíba (1), Pernambuco (10), Piauí (3), Rio de Janeiro (1), Rondônia (1) e Rio Grande do Sul (2).
Até o momento, duas mortes foram confirmadas em São Pauloenquanto 12 óbitos estão sob investigação — sendo um no Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco, seis em São Paulo, um na Paraíba e um no Ceará.
Governo amplia rede de diagnóstico
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilhaafirmou que o governo federal vai reforçar a capacidade de análise laboratorial para acelerar a confirmação dos casos.
Dois centros de referência foram designados para os exames: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Unicamp, por meio do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox)tem estrutura para realizar até 190 exames por dia e poderá receber amostras de outros estados.
Ações emergenciais e aquisição de antídotos
No sábado (4), o Ministério da Saúde anunciou a aquisição de 12 mil ampolas de etanol farmacêutico e 2,5 mil unidades do antídoto fomepizolambos destinados ao estoque estratégico do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o ministro Padilha, o fomepizol deve chegar ainda nesta semana e ficará concentrado em centros de referência estaduais. “Estamos garantindo um grande estoque estratégico por precaução”, destacou.
Os dois medicamentos — etanol e fomepizol — podem ser usados no tratamento de suspeitas de intoxicação por metanolsempre sob prescrição e monitoramento médico.
O fornecimento dos antídotos foi viabilizado com apoio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e de um fabricante japonês com estoques nos EUA.
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Etiquetas: Ministério da Saúde, intoxicação por metanol, bebidas adulteradas, etanol farmacêutico, fomepizol, SUS, Alexandre Padilha, Unicamp, Fiocruz, Opas, saúde pública, bebidas falsificadas, São Paulo, contaminação, laboratório, diagnóstico, prevenção