Brasil corre risco de sanções por causa da Rua 25 de Março? Presidente da ACSP comenta

Brasil corre risco de sanções por causa da Rua 25 de Março? Presidente da ACSP comenta

Artigo Policial

Em entrevista à Jovem Pan, Roberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo, negou a presença de produtos piratas no tradicional centro comercial paulistano

Reprodução/Jovem Pan NewsRoberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo, dá entrevista à Jovem Pan News

Uma investigação comercial iniciada pelo governo dos EUA Olhe para Rua 25 de Marçoum dos maiores centros de comércio popular da América Latina, localizado em São Paulo. A medida, anunciada no âmbito das políticas de Donald Trump, gerou apreensão entre os comerciantes e autoridades locais. UM Jovem Pan News esteve na região para ouvir os envolvidos e relatou a preocupação dos lojistas com os possíveis desdobramentos da investigação.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a legalidade do comércio na Rua 25 de Março, afirmando que os produtos vendidos na região são importados de forma legal. Em entrevista à Jovem PanRoberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo, expressou surpresa com a investigação. Ele explicou que a associação e a Univinco (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências) foram pegas de surpresa com a notícia. Ordine ressaltou que, embora surpreendidos, irão acompanhar de perto os desdobramentos e buscar entender as motivações por trás da ação do governo americano.

“A 25 de Março é um ícone de comércio, não só de São Paulo e do Brasil, mas também das Américas. Se no passado teve alguma coisa… Hoje, o que predomina aqui na 25 de Março é o comércio de produtos chineses, e eles concorrem com os próprios produtos brasileiros. Como afeta o comércio, a Associal Comercial tem procurado se manter muito atenta a isso. Mas não me parece que as acusações (dos EUA) tenham procedência. Nós acompanhamos e temos interesse na regularidade do comércio”, disse Ordine. “O que prevalece são mercadorias importadas da China. Há uma diferença de custo muito grande, com os próprios produtos brasileiros. Uma explicação é a carga tributária, embutida em qualquer mercadoria brasileira. Eles (chineses) têm um produto com qualidade razoável. Todos eles vêm sendo tributados agora. Então, eles pagam imposto de importação e o ICMS do estado de São Paulo. Não me parece que, para os preços que eles conseguem vender, seja necessário pirataria.”

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A investigação dos EUA sobre a Rua 25 de Março levanta questões sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e os impactos de políticas protecionistas no comércio global. Os comerciantes da região aguardam com expectativa os resultados do inquérito e temem possíveis sanções que possam afetar seus negócios.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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