Conclave para eleger novo papa começa nesta quarta-feira no Vaticano com cardeais de 70 países Cardeais se reúnem na Capela Sistina para escolher o sucessor do papa Francisco; processo é cercado de sigilo e diversidade histórica ‣ Portal Terra da Luz

Brasil busca novos mercados após tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos nacionais Especialistas apontam caminhos para redirecionar exportações brasileiras, mas alertam para dificuldades setoriais e limitações no curto prazo ‣ Portal Terra da Luz

Noticias Gerais

12 de julho de 2025 – uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpacendeu um alerta no comércio exterior brasileiro. Com entrada em vigor prevista para 1º de agostoa medida poderá inviabilizar a venda de itens como petróleo, aço, café, carne e aeronavesafetando diretamente setores estratégicos da economia nacional.

Os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileirasatrás apenas da China. Em 2024, US$ 40,4 bilhões em produtos foram vendidos para o mercado norte-americano, o equivalente a 12% de tudo que o Brasil exportou no ano.

Segundo especialistas, caso não haja acordo entre os governos de Lula e Trunfoserá necessário redirecionar parte significativa da produção nacional para novos mercados — tarefa que, apesar de possível, envolve tempo, negociações e readequações logísticas.

>>>SIGA O YOUTUBE DO PORTAL TERRA DA LUZ <<<

Itens como café e suco de laranja podem ter redirecionamento mais fácil

Para commodities com preço internacional e ampla demanda global, como café, açúcar e suco de laranjao redirecionamento tende a ser mais viável, ainda que possa haver impacto nos preços devido à superoferta.

Por outro lado, bens de maior valor agregadocomo autopeças específicas ou aeronaves executivasenfrentam mais dificuldades. A Embraerpor exemplo, que destina quase 24% de sua receita aos EUAviu suas ações caírem cerca de 11% na última semana.

Ásia, Europa e países do Brics surgem como alternativas

Especialistas apontam que China, Índia, Vietnã, Indonésia, Emirados Árabes e México têm potencial para absorver parte do excedente brasileiro, embora nenhum consiga substituir sozinho o mercado americano.

Na visão do consultor Welber Barral, a Ásia deve ganhar protagonismo: “Essa questão com os EUA pode acelerar a dependência dos mercados asiáticos”.

Além da Ásia, a União Europeia aparece como uma janela estratégica de oportunidadeespecialmente para exportações de bens manufaturados e tecnológicos. Com a recente tensão comercial entre UE e EUA, o Brasil pode se aproximar de países europeus que buscam diversificar suas relações comerciais.

Setores impactados e caminhos possíveis

Entre os produtos mais exportados aos EUA em 2025, destacam-se:

  • Petróleo bruto: US$ 2,37 bilhões
  • Ferro e aço: US$ 1,49 bilhão
  • Café não torrado: US$ 1,16 bilhão
  • Carne bovina congelada: US$ 737,8 milhões
  • Celulose: US$ 668,6 milhões
  • Óleos combustíveis: US$ 610,2 milhões

Com a imposição da tarifa, empresas e governo brasileiro precisarão acelerar acordos bilaterais com países do sudeste asiáticoalém de aprofundar parcerias com África e Oriente Médio por meio do Mercosul e do Brics.

Segundo o economista André Galhardo, o Brasil deve “usar o momento para firmar novas alianças comerciais e reposicionar-se no mercado global”.

Leia também | Pesquisadores brasileiros enfrentam incertezas para estudar nos EUA sob governo Trump

Tags: exportações brasileiras, tarifa de Trump, comércio exterior, mercado internacional, Embraer, commodities, União Europeia, China, Brics, economia global, relações comerciais, suco de laranja, café, petróleo, aço, carne bovina

Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *