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Brasil amplia exportação de soja para a China e assume liderança sobre os Estados Unidos Suspensão das compras de grãos norte-americanos fortalece posição brasileira no mercado asiático ‣ Portal Terra da Luz

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07 de outubro de 2025 – Ó Brasil consolidou-se como principal fornecedor de soja para a Chinaocupando o espaço antes dominado pelos Estados Unidos. A mudança ocorre em meio à guerra comercial entre os dois paísesque levou o governo chinês a suspender as importações de grãos norte-americanos entre junho e agosto deste ano.

A informação consta em um levantamento da American Farm Bureau Federation (AFBF) — a maior entidade representativa do setor agrícola dos Estados Unidos, que reúne cerca de 6 milhões de produtores rurais.

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China reduz importação de soja americana e amplia parceria com o Brasil

De acordo com o estudo da AFBF, as importações chinesas de soja dos EUA despencaram para o menor nível da história em 2025. Entre janeiro e agosto, a China comprou apenas 5,8 milhões de toneladas do grão norte-americanocontra 26,5 milhões no mesmo período de 2024representando queda de quase 80%.

No mesmo intervalo, o Brasil exportou mais de 77 milhões de toneladas de soja para o mercado chinêsampliando sua presença e reforçando a confiança dos asiáticos na qualidade e regularidade da produção nacional.

UM Argentina também se beneficiou do cenário, aumentando suas vendas após suspender temporariamente o imposto de exportação, restabelecido quando o valor exportado ultrapassou US$ 7 bilhões.

Diversificação de fornecedores impulsiona Brasil desde 2018

A federação norte-americana destacou que essa mudança não é pontualmas reflete uma estratégia chinesa de diversificação de fornecedoresiniciada ainda em 2018durante o primeiro governo de Donald Trumpquando começaram as tensões comerciais entre os dois países.

Mesmo com a demanda chinesa por soja em níveis recordeso país asiático passou a reduzir sua dependência dos produtores dos EUApreferindo fornecedores latino-americanoscom destaque para o Brasillíder mundial em produção e exportação do grão.

Impactos da guerra comercial e da crise agrícola nos EUA

A guerra comercial também afetou outras commodities norte-americanas. As exportações de milho, trigo e sorgo para a China chegaram a zero em 2025enquanto as vendas de carne suína e algodão seguem em ritmo reduzido.

Ó Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que as exportações agrícolas para a China somem US$ 17 bilhões em 2025uma queda de 30% em relação a 2024 e mais de 50% abaixo do registrado em 2022. Para 2026, a previsão é ainda menor: US$ 9 bilhõeso menor nível desde 2018.

Em resposta à crise, o governo Donald Trump preparar um novo pacote de ajuda financeira aos agricultoressemelhante ao concedido em 2019, que injetou mais de US$ 22 bilhões no setor.

Além do conflito comercial, os produtores norte-americanos enfrentam queda no preço das commodities e custos logísticos elevadosagravados pelo baixo nível do Rio Mississippiimportante rota fluvial do país. A renda agrícola deve cair 2,5% em 2025atingindo o valor mais baixo desde 2007.


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Etiquetas: exportação de soja, China, Brasil, Estados Unidos, guerra comercial, agronegócio, commodities, Donald Trump, agricultura brasileira, mercado internacional, soja brasileira, economia global, exportações agrícolas, comércio exterior, AFBF, produção de grãos, soja para China

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