Ataque que matou jornalistas em hospital visava câmera de vigilância do Hamas, diz exército israelense

Ataque que matou jornalistas em hospital visava câmera de vigilância do Hamas, diz exército israelense

Artigo Policial

Após bombardeio, ONU chegou a exigir uma investigação do episódio que aconteceu em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza

Efe/Ahmad Awad Ataque a um hospital em Gaza matou 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira

O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira (26) que o ataque a um hospital em Gazaque matou 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira (25), visava destruir uma câmera de vigilância do grupo terrorista Hamas. O ataque, que ocorreu em dois momentos, foi registrado em vídeo e as imagens correram o mundo, provocando indignação. Em um comunicado, o Exército disse que essa câmera vigiava a movimentação das tropas israelenses. Israel também acusa o grupo terrorista de utilizar o hospital como um quartel-general para o armazenamento de armas.

Os cinco jornalistas mortos no bombardeio trabalhavam em veículos como ReutersAssim, Associated Press (AP)Assim, Al Jazera e Eye Oriente Médio. As FDI disseram que seis dos 20 mortos foram identificados como terroristas do Hamas, incluindo um combatente que participou dos ataques de 7 de outubro de 2023, no sul de Israel. Um tanque israelense disparou dois projéteis contra o hospital. O primeiro teve a câmera de vigilância como alvo e o segundo os terroristas que operavam no local, segundo o Exército de Israel.

ONU pede justiça

UM Ele exigiu uma investigação após o ataque israelense contra um hospital em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. “É preciso haver justiça”, disse Thameen Al-Kheetan, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU.

Apesar de pedir uma ampla averiguação do ocorrido, Al-Kheetan questionou os resultados de investigações anteriores para situações semelhantes. “As autoridades israelenses anunciaram, no passado, investigações sobre tais assassinatos. Ainda não vimos resultados ou medidas de responsabilização. Ainda temos que ver os resultados dessas investigações e pedimos por responsabilização e justiça”, disse Kheetan.

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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahulamentou o ocorrido e disse que o Exército israelense iria investigar os disparos. O comunicado sobre a câmera de vigilância fez parte de uma investigação inicial. O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Eyal Zamir, reconheceu várias “lacunas” na investigação até agora, incluindo o tipo de munição usada para destruir a câmera.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nícolas Robert



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