Associação da Imprensa Estrangeira exige explicações de Israel pelas mortes de jornalistas em Gaza

Associação da Imprensa Estrangeira exige explicações de Israel pelas mortes de jornalistas em Gaza

Artigo Policial

Em comunicado, grupo insta que o Estado judeu ‘cesse de uma vez por todas a prática abominável de atacar jornalistas’ e faz apelo a líderes internacionais para fazerem ‘o que for possível para proteger’ os profissionais

Efe/Ahmad AwadO número de jornalistas assassinados no bombardeio israelense contra o Hospital Nasser aumentou para cinco

A Associação de Imprensa Estrangeira (FPA, na sigla em inglês) em Israel e nos territórios palestinos pediu nesta segunda-feira explicações “imediatas” ao Exército israelense e ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, após o assassinato de cinco jornalistas em um bombardeio contra o Hospital Nasser. “A Associação de Imprensa Estrangeira está indignada e em choque”, afirmou a entidade em um comunicado no qual pede explicações “imediatas” ao Exército de Israel e a Netanyahu pela morte de Hossam Al Masri, Mohamed Salama, Mariam Abu Daqqa, Moaz Abu Taha e Ahmed Abu Aziz, que trabalhavam ou colaboravam para veículos de comunicação internacionais como “Reuters”, “Associated Press” e “Al Jazeera”.

O ponto atacado – o patamar de uma escada de incêndio – era muito usado pela imprensa para fazer transmissões ao vivo devido à vista e à boa conexão de internet e eletricidade. Outras 15 pessoas também morreram, incluindo um estudante e um socorrista. Usando uma linguagem que já é habitual, o Exército israelense garantiu em um comunicado horas após o bombardeio que suas tropas não “atacam jornalistas” e anunciou uma investigação.

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“Convidamos Israel a parar de uma vez por todas a prática aberrante de atacar jornalistas. Isso já dura tempo demais. Muitos jornalistas foram mortos por Israel em Gaza sem justificativa”, enfatizou a FPA. Além de denunciar que Israel continua vetando o acesso a Gaza para jornalistas internacionais, a Associação de Imprensa Estrangeira fez um apelo aos líderes internacionais: “Façam o que for possível para proteger nossos colegas”. “Não podemos fazer isso sozinhos”, destacou a FPA sobre a segurança dos jornalistas em um conflito no qual, desde outubro de 2023, um total de 245 jornalistas, cinegrafistas e ‘influencers’ foram assassinados, de acordo com dados do governo de Gaza. EFE

*Com informações da AFP e EFE



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