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Após megaoperação contra PCC, MP busca por “Mijão” que tem plano para matar promotor

Artigo Policial

Como forma de intimidar as autoridades, Primeiro Comando Da Capital tem plano detalhado descoberto para assinar membro do Gaeco

Na manhã desta sexta-feira (29), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o 1º BAEP de Campinas (SP), deflagraram a Operação Pronta Resposta com o objetivo de reprimir um possível plano para matar um dos promotores de Justiça que atua no GAECO. Há meses, os promotores vem conduzindo a Operação Linha Vermelha, que tem por objeto a apuração dos delitos de organização criminosa armada, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Há poucos dias, foram coletadas informações que indicavam que um dos investigados estaria associado à liderança do PCC. Sérgio Luiz de Freitas Filho, de 44 anos, figura como o “número 3” na hierarquia da organização criminosa, sendo um dos criminosos mais procurados do Brasil. Com o apelido de “Mijão”, ele evoluiu dentro do PCC e seu principal foco nas ruas é de prejudicar as investigações do Ministério Público Paulista. Ele teria arquitetado e colocado em prática um plano para matar o promotor Amauri Silveira Filho.

Os envolvidos teriam financiado e providenciado a compra de veículos e de armamento e a contratação de operadores para a execução de uma emboscada ao promotor. Mas, o plano foi descoberto pelo Ministério Público, que identificou os articuladores e financiadores. O Juiz da 4ª Vara Criminal da Comarca de Campinas, Caio Ventosa Chaves, acolheu os pedidos do GAECO e expediu três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos por equipes do BAEP e do MPSP.

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Foram presos dois empresários que atuam no ramo de comércio de veículos e de transportes. Só que Mijão, apontado como integrante da sintonia final do PCC e um dos grandes operadores do tráfico de drogas no Brasil, há anos foragido, não foi localizado. Acredita-se que ele esteja escondido na Bolívia, de onde continua controlando esquemas de tráfico e lavagem de dinheiro.

As investigações continuam para a identificação de outras pessoas envolvidas no plano que vinha sendo articulado não só para matar o promotor, mas também um comandante da Polícia Militar Paulista.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.



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