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Apoiadores de Bolsonaro realizam protesto em Copacabana e pedem anistia para condenados do 8 de janeiro Manifestação convocada por líderes religiosos reuniu críticas ao STF, apoio a Donald Trump e defesas de liberdade de expressão; julgamento de Bolsonaro no Supremo segue em andamento ‣ Portal Terra da Luz

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07 de setembro de 2025 — Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram, neste domingo (7), um ato na orla de Copacabanana Zona Sul do Rio de Janeiro, pedindo anistia para condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

A manifestação, convocada por lideranças religiosas, entre elas o pastor Silas Malafaiacontou com discursos de políticos, religiosos e apoiadores, além de faixas e cartazes em defesa da liberdade de expressão e com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre as mensagens exibidas, manifestantes mostraram apoio ao ex-presidente norte-americano Donald Trump e carregaram faixas com frases como: “Golpe é eleição sem Bolsonaro. Anistia já.”

O evento teve início com a execução do Hino nacional e o primeiro discurso foi feito pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ)réu junto com Bolsonaro no processo que apura tentativa de golpe de Estado. Durante o ato, foi reproduzido um áudio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaroque afirmou haver perseguição política contra o marido.

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Mobilização nacional e atos em outras capitais

A manifestação no Rio faz parte de uma mobilização nacionalcom atos previstos em diferentes capitais do país. Em Copacabana, a concentração começou ainda pela manhã, na altura do Posto 5, com acompanhamento da CET-Rio e da Polícia Militar. Motoristas foram orientados a evitar a Avenida Atlântica durante o período da manifestação.

STF julga Bolsonaro e aliados; Congresso discute anistia

Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana | Foto: Leslie Leitão/TV Globo

Na última terça-feira (2), o Tribunal Supremo Federal iniciou o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O processo deve ser concluído até o dia 12 de setembro. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar por descumprir medidas restritivas e, caso seja condenado, pode pegar até 43 anos de prisão.

Em paralelo, o tema da anistia entrou em debate no Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)sofre pressão de aliados de Bolsonaro para colocar em votação um projeto de lei sobre o assunto.

O Plpartido de Bolsonaro, é o principal defensor da proposta, com apoio de parte do Centrão. Governadores aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)também atuam em defesa da medida. No entanto, ainda não há consenso sobre o alcance da anistia: se ela incluiria apenas os condenados dos atos de 8 de janeiro ou se também poderia abranger Bolsonaro e outros réus em julgamento.

O Senado discute uma proposta alternativa, que não inclui o ex-presidente, mas prevê a redução de penas para condenados. O governo Lula já se posicionou contra qualquer projeto de anistia e pediu mobilização social para barrar a iniciativa.


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