Anvisa autoriza uso do Mounjaro para perda de peso

Anvisa autoriza uso do Mounjaro para perda de peso

Artigo Policial

Medicamento já está disponível no mercado, com preços que variam entre R$ 1,4 mil e R$ 2,3 mil mensais

Marcelo Camargo/Agência BrasilAs canetas de aplicação do Mounjaro não foram testadas em mulheres grávidas ou em período de amamentação

UM Anvisa autorizou o uso do Mounjaroum medicamento da farmacêutica Lilly, como um auxílio na perda de peso. Anteriormente, o remédio, que contém tirzepatida, já tinha aprovação para o tratamento do diabetes tipo 2. Agora, ele pode ser prescrito para pacientes com índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m², caracterizando obesidade, ou acima de 27 kg/m², no caso de sobrepeso associado a comorbidades.

Alexandre Hohl, diretor da Abeso, ressaltou a inovação da tirzepatida: “A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas”.

O Mounjaro já está disponível no mercado, com preços que variam entre R$ 1,4 mil e R$ 2,3 mil mensais. Fábio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, destacou que, embora os medicamentos sejam eficazes, é fundamental que o tratamento seja complementado por mudanças no estilo de vida. “Tem que manter uma alimentação adequada, tem que fazer exercício físico. Ou seja, não adianta só tomar esse remédio e não fazer outra parte. E por melhor que essas drogas sejam, elas têm seus efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais, embora possivelmente tenham um efeito de proteção renal e hepática e sejam seguras do ponto de vista cardiovascular e psiquiátrico”, explica.

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Além disso, Moura alertou que as canetas de aplicação do Mounjaro não foram testadas em mulheres grávidas ou em período de amamentação, o que levanta questões sobre a segurança do uso em tais condições. Portanto, é essencial que os pacientes consultem profissionais de saúde antes de iniciar o tratamento.

Publicado por Nátaly Tenório

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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