Ancelotti privilegia jogo coletivo em goleada contra a Coreia do Sul

Ancelotti privilegia jogo coletivo em goleada contra a Coreia do Sul

Artigo Policial

A vitória por 5 a 0 teve bom toque de bola e tabelas entre os atacantes nacionais

Rafael Ribeiro/CBFJogadores da seleção brasileira celebram gol na vitória por 4 a 0 sobre a Coreia do Sul, em amistoso disputado em Seul

UM Coreia do Sul não deve ser considerada um parâmetro para a seleçãomas, dentro dos problemas enfrentados pela equipe nos últimos tempos, foi um excelente treino. A goleada desta sexta-feira (10) indica que o técnico Ancelotti quer privilegiar, antes de tudo, o coletivo em detrimento de jogadas isoladas. EstêvãoMatheus Cunha, Vini e Rodrygo tiveram bons momentos. Será que pode ser um novo quadrado mágico? Ainda é cedo dizer.

A segurança de Casemiro continua se mostrando indispensável para as pretensões brasileiras nos próximos meses. Outro ponto a se destacar foi a tentativa de Ancelotti de buscar uma base, inspirada no próprio Real Madridque ele comandou com estrelas nacionais.

Para o amistoso em Seul, o técnico da seleção resgatou Vinicius Júniorfora da última convocação, e Rodrygo, chamado pela primeira vez na era Ancelotti. Nas jogadas pela direita, Estevão, ex-Palmeiras, mostrou que tem condições de brigar com a vaga, mas é bom lembrar que ainda há Raphinha. Enquanto isso, Neymar permanece como uma incógnita para o futuro da seleção. No andamento da partida desta sexta-feira, Ancelotti colocou Paquetá, Paulo Henrique, Carlos Augusto, Igor Jesus, Richarlison e André, mas o preceito do jogo não mudou muito. A Coreia do Sul, talvez uma das mais fracas dos últimos anos, mal ameaçou o gol de Bento.

Na Copa de 2022, a equipe, ainda comandada por Tite, goleou os coreanos por 4 a 1, nas oitavas de final, em uma boa apresentação. Entretanto, o grupo sucumbiu no jogo seguinte diante da Croácia. Até o Mundial de 2026, a seleção precisa, urgentemente, fazer amistosos com europeus, algozes do Brasil nas eliminações nas últimas cinco Copas (França, Holanda, AlemanhaBélgica e Croácia).

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Na terça-feira, tem outro amistoso na Ásia, agora diante do Japão, que deve impor mais dificuldades para a seleção brasileira. Entretanto, Ancelotti está no caminho certo ao tentar privilegiar o jogo coletivo.

BRASIL 5 × 0 COREIA DO SUL – Seul

Brasil: Bento; Vitinho (Paulo Henrique), Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos (Carlos Augusto); Casemiro, Bruno Guimarães (André); Rodrygo, Vinicius Junior (Richarlison), Estêvão (Lucas Paquetá) e Matheus Cunha (Igor Jesus)
Técnico: Carlo Ancelotti
Coreia do Sul: Joyon-woo; Seol Youngwoo, Kim Jin-sung, Kim Din-Seob, Lee-sek, Escolha Ya-min; Lee Dong-Geong, Cat on Jae-sung (Jin-Gy’), um Seung-ho (Don Jae); Son Heung-in (Oh Hyeon-Gy)
Técnico: Hong Myung Bo
Árbitro: Abdurahman Ibrhaim Al-Jassim (QAT)
Gols: Estêvão (13º, 47º), Rodrygo (41º, 48º) e Vini Junior (76º)

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.



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