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Anatel participa do maior exercício de defesa cibernética do hemisfério sul — Agência Nacional de Telecomunicações

Anatel e Labres

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) participou, ao longo da semana passada, do Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0), organizado pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, com atividades em Brasília (DF) e Belém (PA). Considerado o maior treinamento de defesa cibernética do hemisfério sul, o exercício reuniu mais de 160 instituições, incluindo Forças Armadas, órgãos governamentais, agências reguladoras, empresas de infraestrutura crítica, academia e setor privado. O encontro contou ainda com a presença dos conselheiros Vicente Bandeira de Aquino Neto, Octavio Penna Pieranti e Edson Victor Eugenio de Holanda.

O EGC 7.0 teve como objetivo testar a capacidade de planejamento e resposta a incidentes cibernéticos, por meio de simulações virtuais e construtivas que validam estratégias de segurança e soluções para ataques digitais cada vez mais sofisticados. Em Belém, a cidade sedia um hub de operações voltado à preparação para a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP30), reforçando a proteção dos sistemas digitais que darão suporte ao evento e fortalecendo a resiliência cibernética da Amazônia e do Brasil.

Durante o exercício, a Anatel coordenou o gabinete de crise em conjunto com a Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), garantindo integração entre diferentes níveis de governo e setores da sociedade. Nesse contexto, a Superintendência de Controle de Obrigações (SCO) da Anatel desempenhou papel central na coordenação das ações setoriais, que contam com o apoio de diversas áreas envolvidas na temática. A atuação da Agência teve como foco aprimorar a capacidade de resposta das prestadoras de serviços de telecomunicações a incidentes, fortalecer planos de contingência e assegurar a continuidade dos serviços essenciais em situações extremas, promovendo redes mais resilientes e comunicação segura para usuários e empresas em todo o país.

Um dos eixos centrais do EGC 7.0 foi a proteção da infraestrutura crítica nacional, em especial as redes de telecomunicações, que sustentam o funcionamento de serviços vitais como energia, transporte, saúde e finanças. A resiliência desses sistemas é decisiva para garantir a continuidade de atividades essenciais à sociedade em situações de crise ou diante de ataques cibernéticos, exigindo integração entre governo, setor privado e sociedade civil. Nesse sentido, o exercício contribuiu para fortalecer protocolos de resposta, aprimorar planos de contingência e ampliar a cooperação entre diferentes instituições responsáveis pela segurança digital do país.

Segundo o conselheiro Octavio Penna Pieranti, cibersegurança é um tema fundamental para o país. “Com esse exercício, podemos avaliar a capacidade de resposta da Anatel e do setor de telecomunicações. A Agência continuará atuando com GSI, SG e demais parceiros para reduzir os impactos para a sociedade no caso de um eventual ataque”.

Para a Anatel, exercícios como o EGC 7.0 são fundamentais não apenas para testar tecnologia e infraestrutura, mas também para reforçar a cooperação entre diferentes instituições e aprimorar políticas públicas de segurança digital. A participação ativa da Agência evidencia o compromisso com a proteção da sociedade e com a resiliência do setor de telecomunicações, consolidando o Brasil como referência em preparação e gestão de riscos cibernéticos.



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