A Anatel participou, nesta semana, do lançamento do programa “IA Qualcomm para Inovadores”, iniciativa voltada ao fomento de startups com soluções de inteligência artificial embarcada no Brasil. O programa, promovido pela Qualcomm, visa apoiar o desenvolvimento de aplicações práticas de IA diretamente nos dispositivos — sem a necessidade de conexão constante com a nuvem — em áreas como cidades inteligentes, saúde, indústria e conectividade.
Durante o evento, a Qualcomm propôs aos participantes o desafio de desenvolver soluções de processamento e análise de imagens voltadas a casos concretos, como acompanhamento de gestantes, detecção de movimentos humanos, robótica assistiva e monitoramento inteligente. Todas essas aplicações exigem processamento em tempo real no próprio ambiente do usuário (edge computing), reduzindo a latência, otimizando o consumo de energia e preservando a privacidade de dados sensíveis.
Por fim, o superintendente concluiu sua apresentação destacando que a IA é essencial para enfrentar os desafios da gestão do espectro, especialmente com a chegada do 6G e o aumento da densidade de dispositivos. A integração entre IA, políticas públicas e tecnologias emergentes é vista como um caminho para uma gestão mais eficiente, justa e sustentável do espectro.
A presença da Anatel reforça seu compromisso com a promoção de um ambiente regulatório propício à inovação tecnológica, com foco no uso ético, seguro e eficiente da inteligência artificial no setor de telecomunicações. A Agência tem estruturado ações estratégicas para acompanhar esse avanço, como a criação do IA.lab — laboratório interno dedicado a estudos sobre IA — e a elaboração de marcos regulatórios que incentivem o desenvolvimento responsável dessas tecnologias.
Ao apoiar iniciativas como o “IA Qualcomm para Inovadores”, a Anatel reafirma seu papel como facilitadora da transformação digital no Brasil, atuando em parceria com o setor produtivo, a academia e outras instituições públicas. A Agência seguirá contribuindo ativamente para que tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial, estejam a serviço do desenvolvimento socioeconômico, da inovação e da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
