Amcham defende que tarifas de 50% fragilizam relações econômicas e comerciais Brasil-EUA

Amcham defende que tarifas de 50% fragilizam relações econômicas e comerciais Brasil-EUA

Artigo Policial

Retaliações também trariam potenciais efeitos negativos sobre setores que dependem de insumos, tecnologias ou equipamentos americanos, além de prejuízos à imagem e à segurança jurídica do país, diz o levantamento

Diego Baravelli/Ministério da Infraestrutura A instituição diz defender que “divergências comerciais sejam resolvidas pela intensificação do diálogo construtivo em alto nível

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) avalia que as tarifas de 50% aplicadas pelos EUA sobre determinados produtos brasileiros fragilizam as relações econômicas e comerciais entre os dois países, “afetando negativamente a competitividade de suas empresas, o emprego de seus trabalhadores e o poder de compra de seus consumidores”. A instituição diz defender que “divergências comerciais sejam resolvidas pela intensificação do diálogo construtivo em alto nível, com o objetivo de preservar e ampliar a parceria e a cooperação econômicas”, em nota enviada nesta tarde. A nota cita ainda que 86% das empresas avaliam que eventuais medidas de reciprocidade por parte do Brasil tenderiam a agravar as tensões bilaterais e reduzir o espaço para negociações, conforme pesquisa conduzida pela Amcham de 24 a 30 de julho.

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Eventuais retaliações também trariam potenciais efeitos negativos sobre setores que dependem de insumos, tecnologias ou equipamentos americanos, bem como prejuízos à imagem e à segurança jurídica do Brasil como destino de investimentos e negócios, diz o levantamento. A mesma pesquisa mostra que mais da metade das empresas exportadoras no Brasil estimam que o aumento tarifário poderá resultar na interrupção total ou acentuada (superior a 50%) das vendas para os Estados Unidos. “A Amcham Brasil reafirma seu compromisso histórico – de mais de um século – com o fortalecimento das relações bilaterais e se coloca à disposição dos governos de ambos os países para colaborar na construção de uma solução mutuamente satisfatória”, diz.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias



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