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Alckmin diz que tarifaço de Trump afeta 3,3% das exportações brasileiras Vice-presidente afirma que impacto é limitado e aposta em novos acordos comerciais para ampliar mercados ‣ Portal Terra da Luz

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24 de agosto de 2025 – O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou neste sábado (23) que o chamado tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros afeta apenas 3,3% das exportações do Brasil para os Estados Unidosressaltando que a crise é séria, mas tem alcance limitado. Alckmin destacou que a economia brasileira hoje é menos dependente do mercado norte-americano do que nas décadas passadas e que o governo trabalha para abrir novos destinos para os produtos nacionais.

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Tarifaço de Trump e impacto nas exportações brasileiras

De acordo com Alckmin, cerca de 36% das exportações para os EUA foram diretamente afetadas pela tarifa de 50% anunciada pelo governo norte-americano. O impacto recai especialmente sobre setores da indústria brasileira de manufaturacomo máquinas, equipamentos, calçados e têxteis.

“Esses setores sofrem mais porque não é simples redirecionar as vendas para outros mercados, ao contrário de produtos como carne e café, que encontram mais facilidade de negociação global”, explicou o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Alternativas do Brasil diante da crise comercial

Alckmin reforçou que o Brasil não desistirá da negociação para reduzir tarifas e já atua em novas frentes, como o acordo Mercosul-União Europeiaprevisto para ser concluído até o fim de 2025. Também estão em andamento negociações comerciais com Singapura, Emirados Árabes Unidos e o bloco EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça).

O vice-presidente ainda destacou medidas de apoio aos exportadores brasileiros, como a abertura de novas linhas de crédito, a suspensão de tributos sobre insumos importados (drawback) e a ampliação da restituição de impostos federais para empresas prejudicadas.

Disputa internacional na OMC contra os EUA

No campo internacional, o governo brasileiro abriu uma reclamação formal contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo Alckmin, a sobretaxa viola regras comerciais e pode até ser contestada em tribunais norte-americanos.

“Não se pode usar política regulatória com motivações partidárias”, afirmou o vice-presidente, reforçando que o Brasil buscará respaldo em instâncias internacionais para defender os interesses da sua indústria e proteger empregos.


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Tags: Geraldo Alckmin, tarifaço de Trump, exportações brasileiras, economia brasileira, comércio exterior, indústria manufatureira, Mercosul-União Europeia, OMC, tarifas dos EUA, crise comercial Brasil-EUA

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