Aéreas ampliam voos para atender demanda da COP30, em Belém

Aéreas ampliam voos para atender demanda da COP30, em Belém

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Enquanto Ministro do Turismo destaca aumento de rotas, presidente da conferência diz que hospedagem é um “problema”

A realização da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025), em Belém, em novembro deste ano, impulsionou a ampliação da malha aérea para a capital paraense. O Ministério do Turismo confirmou nesta 6ª feira (1º.ago.2025) que serão oferecidos 245.751 assentos para a cidade no mês.

Segundo o ministro Celso Sabino, as companhias brasileiras confirmaram aumento de 25% na oferta de assentos domésticos. Serão mais de 245 mil lugares disponíveis em novembro. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de S. Paulo.

Entre as mudanças anunciadas, a Latam antecipou para agosto o aumento na operação local. As alterações serão nas rotas Belém-Guarulhos, de 28 para 35 voos semanais, e Belém-Brasília, de 10 para 14 voos semanais.

Para a COP30, a companhia ampliará ainda a rota Fortaleza-Belém de 7 para 12 voos semanais, mantendo as operações em Manaus-Belém e Macapá-Belém.

Além disso, durante a conferência, a Latam lançará voo semanais: 3 na rota internacional Bogotá-Belém e 2 do Galeão (Rio) a Belém. Com essas adições, a oferta de assentos da companhia na capital paraense será 48% superior à de novembro de 2024.

UM Avianca também contribui para a conectividade da região com o lançamento da nova rota direta Bogotá-Belém, iniciada em outubro, com 3 frequências semanais.

A iniciativa é fruto de parceria entre a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), o governo do Pará e a própria companhia aérea.

O Poder360 procurou a Gol e Azul para perguntar sobre a ampliação de rotas. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

HOSPEDAGEM É UM PROBLEMA

Apesar da estrutura em formação, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, declarou nesta 6ª feira (1º.ago) que não há plano B para a sede do evento.

Segundo ele, o único “problema” é a alta nos preços das hospedagens, o que levou grupos de países a solicitar alternativas.

A cidade deve receber 50.000 pessoas durante todo o mês do evento. Para acomodar os participantes, o governo paraense informou ter 53.000 leitos, que serão distribuídos da seguinte forma:

  • Airbnb: 22.452 leitos;
  • hotéis na capital e região metropolitana: 14.547 leitos;
  • casas de temporada via imobiliárias: 10.004 leitos;
  • navios: 6.000 leitos.

Parte desses leitos já está disponível para reserva na plataforma de hospedagem aberta ao público geral.

Para as delegações, a Secretaria Extraordinária da COP30, vinculada à Casa Civil, disse ao Poder360 que mantém diálogo com a Ele (Organização das Nações Unidas). Nesta fase, a prioridade vai para o alojamento das que participarão das negociações oficiais.

O plano inclui 2.500 quartos individuais disponíveis com tarifas fixadas de US$ 100 a US$ 600, estruturados da seguinte forma:

  • 15 quartos por delegação para 73 países classificados como Menos Desenvolvidos (LDCs) e Pequenos Estados Insulares (PEIDs), com diárias de US$ 100 a US$ 200;
  • 10 quartos por delegação para os demais países, com valores de US$ 220 a US$ 600.

Uma nova reunião está marcada para 11 de agosto, segundo a secretaria da conferência no Brasil. O encontro vai dar continuidade ao diálogo sobre hospedagem, transporte, segurança, alimentação e outros temas essenciais para o evento.



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