A Coréia do Norte enviará construtores militares e tropas para ajudar a reconstruir a região de Kursk da Rússia após uma incursão ucraniana, informou as agências de notícias russas na terça -feira, 17 de junho.
O chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, fez o anúncio durante uma visita à Coréia do Norte, onde realizou conversas com o líder Kim Jong Un pela segunda vez em menos de duas semanas.
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Segundo Shoigu, Pyongyang enviará uma divisão de construtores, duas brigadas militares totalizando 5.000 soldados e cerca de 1.000 deminers para apoiar a reconstrução em Kursk.
“Esta é uma espécie de assistência fraterna do povo coreano e do líder Kim Jong Un para o nosso país”, disse Shoigu, conforme citado pela agência de notícias TASS. Ele acrescentou que os dois lados também concordaram em continuar “cooperação construtiva”.
Desde 2022, Moscou e Pyongyang aprofundaram a cooperação econômica e militar, marcada por um Tratado de Defesa Mútua assinado em novembro passado.
No ano passado, a Coréia do Norte enviou 12.000 soldados para apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia, seguida por um 3.000 adicionais este ano. As tropas apoiaram a contra -ofensiva de Moscou em Kursk, uma região russa ocidental onde as tropas de Kiev lançaram uma incursão surpresa em agosto passado e sofreram pesadas baixas, segundo relatos.
Pyongyang também emergiu como um dos principais fornecedores militares da Rússia em sua guerra contra a Ucrânia. Entre agosto de 2023 e março de 2025, pelo menos 64 remessas foram identificadas.
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Durante esse período, a Coréia do Norte enviou mais de 15.800 contêineres para a Rússia, contendo cerca de 4,2 a 5,8 milhões de rodadas de munição. As remessas também incluíram um número significativo de mísseis balísticos de curto alcance, obuses autopropulsores de 170 mm e aproximadamente 220 unidades de vários sistemas de lançamento de foguetes de 240 mm.
A Coréia do Norte defendeu seu apoio militar, dizendo que a cooperação visa “garantir paz e estabilidade” na Europa e na Ásia.