A paciência de Trump com Putin 'vestindo fino', diz Rubio

A paciência de Trump com Putin ‘vestindo fino’, diz Rubio

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WASHINGTON DC – O presidente dos EUA, Donald Trump, está “cada vez mais frustrado” com a falta de progresso da Rússia em direção a um acordo de paz e agora está ameaçando penalidades econômicas severas, disse a Secretária de Estado Marco Rubio à Fox News Trump. Uma transcrição da entrevista foi compartilhada pelo Departamento de Estado na manhã de domingo.

Rubio afirmou que a principal prioridade de Trump está encerrando o “conflito”, enfatizando: “Não é a guerra dele … ele herda, e fez todo o possível para encerrá -lo”.

No entanto, apesar do que Rubio descreveu como “interações muito boas” com o presidente russo Vladimir Putin em telefonemas, essas discussões não conseguiram produzir resultados.

Trump, ele disse, “está perdendo sua paciência”.

“(O presidente dos EUA) está perdendo sua vontade de continuar esperando o lado russo fazer algo aqui para acabar com isso … guerra”, disse Rubio, acrescentando que Trump agora está considerando medidas drásticas, incluindo a imposição de 100 % da Rússia se um acordo de paz não for alcançado dentro de 50 dias.

O principal diplomata também destacou o brutal custo humano da guerra, observando que “mais de 100.000 soldados russos – apenas do lado russo – foram mortos” desde janeiro deste ano.

Ele acusou a Rússia de empregar “táticas de atraso” para prolongar a guerra. “Ele não vai cair nessa armadilha de ser puxado em conversas intermináveis sobre negociações”, afirmou Rubio, atribuindo a posição endurecida de Trump a suas décadas de experiência em lidar com “pessoas difíceis nos negócios”.

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Rubio caracterizou Trump como o “Ultimate mais próximo” do governo, que se destaca em finalizar negociações complexas. “Esses últimos 5 %, esses últimos metros, são sempre os mais difíceis em qualquer negociação”, explicou.

EUA abordam a crescente aliança entre a China, a Rússia e o Irã

A entrevista também se aprofundou nos laços aprofundados entre China, Rússia e Irã, que Rubio reconheceu ser uma preocupação para os EUA.

Ele afirmou que “não é um segredo” que a China está fornecendo à Rússia uma ajuda significativa, principalmente por meio de compras de petróleo, que foram cruciais para sustentar os esforços militares de Moscou.

“Todo mundo sabe – não é um segredo – que a China está dando à Rússia o máximo de ajuda possível sem serem descobertos. Os europeus terem percebido isso. Não há como Putin ter sustentado essa guerra sem apoio chinês, principalmente comprando seu petróleo”, disse ele.

Rubio sugeriu que a China tem um incentivo para a guerra continuar, acreditando que “nos distrairá e nos impedirá de focar em outras partes do mundo em que estão interessados”.

Ele também observou o apoio histórico da China ao Irã por meio de compras de petróleo e artigos de defesa.

No entanto, Rubio indicou que demonstrações recentes de força militar dos EUA, como os bombardeiros B-2 que conduzem operações “no meio do mundo”, tornaram essas nações “um pouco mais cauteloso em apoiar o Irã”.

Ele sugeriu que isso serviu como um lembrete poderoso das “capacidades militares extraordinárias no mundo” que os EUA possuem.

EUA, a China buscam cooperação em meio a tensões comerciais

Em relação às relações EUA-China, Rubio enfatizou a importância de manter o diálogo entre os dois poderes globais para evitar mal-entendidos e encontrar áreas de cooperação, apesar dos “irritantes” inerentes.

Ele abordou especificamente o desequilíbrio comercial de longa data, descrevendo-o como um “esquema econômico”, onde a China desfrutou de “acesso irrestrito ao mercado dos EUA”, enquanto seu próprio mercado permanece “completamente fechado”.

Ele concluiu enfatizando a necessidade de relações respeitosas com a China, sempre priorizando os interesses americanos em áreas de desacordo.

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