A luta de um proletário para receber direitos trabalhistas de José Dirceu

A luta de um proletário para receber direitos trabalhistas de José Dirceu

Noticias Gerais

Funcionário de José Dirceu nos milionários tempos da JD Assessoria e Consultoria, o motorista José Carlos da Silva tenta há quase dez anos receber direitos trabalhistas sonegados pelo cacique petista.

O caso de Silva parece um típico drama vivido por todo proletário que se submete a empregos precários e com jornadas extenuantes fornecidos por integrantes da burguesia.

“Indagado ao depoente em qual horário trabalhava informou que havia dias que chegava às 8h e saía às 1h da manhã; que nos demais dias o depoente trabalhava das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira; que permanecia à disposição da reclamada 24 horas”, disse Silva em depoimento.

Na ação trabalhista, o motorista sustenta que trabalhou entre maio de 2012 e dezembro de 2014 exercendo a função de motorista e “sem registro na Carteira de Trabalho e Previdência Sociala partir de abril de 2013″. Nesse período, sequer o salário prometido teria sido pago regularmente pelo petista.

“O reclamante afirma que não recebeu corretamente os salários, a partir de abril de 2013, requerendo o pagamento das diferenças”, registra o processo.

Continua após a publicidade

Entre todas as violações trabalhistas apontadas na ação, o caso tornou-se uma disputa de mais de 430.000 reais. Dirceu chegou a ser condenado em primeira instância a indenizar o trabalhador, mas recorreu da decisão e conseguiu anular todo o processo ao alegar que havia sido notificado enquanto estava preso cumprindo pena em Curitiba, durante a Operação Lava-Jato.

A luta de Silva contra o antigo patrão, que faturou pelo menos 29 milhões de reais na JD Consultoria, segue na Justiça.

Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *