Alpinista polonês é o primeiro a descer o Everest esquiando sem oxigênio adicional

Alpinista polonês é o primeiro a descer o Everest esquiando sem oxigênio adicional

Artigo Policial

Andrzej Bargiel desceu pelas encostas após alcançar o topo da montanha de 8.849 metros na segunda-feira (22); uma nevasca o obrigou a passar 16 horas na ‘zona da morte’

Reprodução/X/@JedrekBargielO cume já contou com várias descidas de esqui, mas nunca uma contínua sem o uso de oxigênio adicional

O polonês Andrzej Bargiel tornou-se o primeiro alpinista a descer esquiando o Monte Everesto mais alto do mundo, segundo anunciou sua equipe nesta quinta-feira (25), um feito alcançado sem o uso de oxigênio suplementar. Bargiel desceu pelas encostas do Everest após alcançar o topo da montanha de 8.849 metros na segunda-feira (22). “Estou no topo da montanha mais alta do mundo e vou descer de esqui”, anunciou o alpinista em um vídeo publicado no Instagram.

O cume já contou com várias descidas de esqui, mas nunca uma contínua sem o uso de oxigênio adicional, como fez Bargiel. Chhang Dawa Sherpa, da empresa Seven Summit Treks, que organizou a expedição, disse que o polonês esquiou até o Acampamento 2, passou a noite lá e, no dia seguinte, chegou ao acampamento base esquiando. “Foi um desafio realmente difícil e ninguém tinha feito isso antes, sozinho e sem oxigênio adicional”, declarou Sherpa à AFP.

Uma forte nevasca obrigou Bargiel a passar 16 horas acima dos 8.000 metros, conhecida como a “zona da morte” devido ao pouco ar e aos baixos níveis de oxigênio, que aumentam o risco de sofrer do mal de altitude. Ele foi recebido no acampamento base com uma khada, um lenço tradicional budista.

A equipe de Bargiel declarou em um comunicado que o alpinista “fez história” e definiu sua conquista como um “feito revolucionário no mundo do esqui de montanha”.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Bargiel voltou suas atenções para o Everest um ano depois de se tornar a primeira pessoa a descer esquiando o Monte K2, no Paquistãoem 2018, a segunda montanha mais alta do mundo, mas um enorme serac saliente o forçou a cancelar sua tentativa em 2019. Ele voltou em 2022, mas os ventos fortes novamente impediram seus planos.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório



Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *