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Após condenação de Bolsonaro, secretário de Trump diz que EUA responderão ao que chamou de ‘caça às bruxas’

Artigo Policial

A declaração de Marco Rubio ocorre após o STF condenar Bolsonaro e sete aliados por crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático, entre outros

Efe/EPA/Fazry Ismail
‘As perseguições políticas por parte do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes continuam’, disse Rubio

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubioafirmou nesta quinta-feira (11) que o país “responderá adequadamente” ao que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da trama golpista. Em publicação nas redes sociais, Rubio acusou o ministro Alexandre de Moraes de ser um “violador de direitos humanos”.

“As perseguições políticas por parte do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes continuam, uma vez que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos responderão adequadamente a esta caça às bruxas”, escreveu o secretário.

A declaração ocorre após a Primeira Turma do STF condenar Bolsonaro e mais sete aliados por crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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Trump reage

Mais cedo, o presidente americano Donald Trump classificou a decisão como “muito surpreendente” e comparou o caso ao processo judicial que enfrenta nos EUA. “Eu achava que ele era um bom presidente do Brasil, e é muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram. Ele era um bom homem”, disse Trump a jornalistas.

Defesa da liberdade de expressão

Na segunda-feira (8), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, já havia reforçado que Trump “não tem medo de usar o poder econômico e militar” para proteger a liberdade de expressão em todo o mundo. Ela, no entanto, descartou novas medidas tarifárias ou sanções imediatas contra o Brasil. Segundo Leavitt, a liberdade de expressão é “a questão mais importante do nosso tempo” e seguirá no centro da política externa americana.

Repercussão internacional

A condenação de Bolsonaro também teve destaque na imprensa internacional. A agência Reuters apontou que a decisão faz do ex-presidente o primeiro da história do Brasil condenado por atentado à democracia e avaliou que o episódio pode gerar novos atritos entre Brasília e Washington, diante das críticas de Trump e de seus aliados.



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