Mais de 300 pessoas são detidas em Londres durante manifestação em apoio a organização pró-Palestina

Mais de 300 pessoas são detidas em Londres durante manifestação em apoio a organização pró-Palestina

Artigo Policial

Polícia esclareceu ter detido ou estar ‘em processo de detenção’ de todas as pessoas que carregavam o cartaz ‘Eu me oponho ao genocídio, apoio a Palestine Action’

Henry Nicholls / AFPUm manifestante é levado por policiais em uma manifestação “Lift The Ban” em apoio ao grupo proscrito Palestine Action, que pede o fim da proibição recentemente imposta, na Parliament Square, no centro de Londres

Um total de 365 apoiadores da Palestine Action foram detidos neste sábado (9), durante uma manifestação em Londres em apoio a esta organização pró-Palestinaproibida e classificada como “terrorista”, informou a polícia londrina. Esta proibição foi considerada “desproporcional” pela ONU. Também foram presas pela polícia metropolitana sete pessoas por outras infrações, incluindo agressões contra agentes, embora nenhum tenha ficado gravemente ferido. A polícia esclareceu ter detido ou estar “em processo de detenção” de todas as pessoas que carregavam o cartaz “Eu me oponho ao genocídio, apoio a Palestine Action”.

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No local, manifestantes exibiram outros cartazes como “Agir contra o genocídio não é um crime” ou “Palestina Livre”. A Palestine Action foi incluída em julho na lista de organizações consideradas “terroristas” no Reino Unido, após atos de vandalismo perpetrados por seus ativistas, especialmente em uma base da força aérea. O governo britânico afirma que os simpatizantes “desconhecem a verdadeira natureza” da Palestine Action.

“Não é uma organização não violenta”, garantiu a ministra do Interior, Yvette Cooper, dizendo possuir “informações preocupantes” sobre seus projetos. Pertencer a um grupo proibido ou incitar apoio a ele pode resultar em até 14 anos de prisão no Reino Unido. O grupo Palestine Action se apresenta como uma “rede de ação direta” destinada a denunciar “a cumplicidade britânica” com o Estado de Israel, especialmente na venda de armas.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Paula



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