Mulheres respondem por 59% das inscrições para provas do CNU no RN

Mulheres respondem por 59% das inscrições para provas do CNU no RN

Noticias Gerais

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) registrou 761.528 inscrições homologadas, consolidando-se como uma das maiores seleções públicas do Brasil. O objetivo do concurso é ampliar o acesso ao serviço público federal, promovendo representatividade social, territorial e de gênero. No Rio Grande do Norte, as mulheres representam 59% dos inscritos

Coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o concurso abrange 32 órgãos e entidades da administração pública federal. As provas estão agendadas para os dias 5 de outubro (prova objetiva) e 7 de dezembro (prova discursiva), com locais de aplicação em 228 cidades em todos os estados e no Distrito Federal.

Em todo o país, foram contabilizadas 456.300 candidatas e 305.180 homens, além de 48 candidatos que se identificaram como “não especificados”. A distribuição das inscrições reflete um envolvimento significativo das mulheres nos diversos blocos temáticos do concurso. A presença feminina se destaca nos seguintes blocos:

  • Bloco 1 – Seguridade Social: 104.240 mulheres (82% do total)
  • Bloco 2 – Cultura e Educação: 49.812 mulheres (71%)
  • Bloco 8 – Saúde (Intermediário): 30.366 mulheres (82%)
  • Bloco 5 – Administração: 104.198 mulheres (60%)
  • Bloco 7 – Justiça e Defesa: 30.833 mulheres (57%)

Os blocos 6 e 9 apontam um equilíbrio maior no número de inscritos por gênero. No Bloco 6 – Desenvolvimento Socioeconômico, as mulheres representam 48% das inscrições, com 21.354 candidatas frente a 23.082 homens. Já no Bloco 9 – Regulação (nível intermediário), que registrou o maior número de inscrições do concurso, a distribuição ficou praticamente empatada: 88.062 mulheres e 89.521 homens.

No Bloco 3, de Ciências, Dados e Tecnologia, 70% dos inscritos são do sexo masculino (25.132); e no Bloco 4, de Engenharias e Arquitetura, 59% são homens (24.506). Segundo a análise da secretária-executiva do MGI, Cristina Mori, esse número não é reflexo de menor capacidade feminina nessas áreas, e sim da permanência de barreiras sociais. A falta de referências femininas e o menor estímulo à presença de mulheres em cursos técnicos e engenharias continuam impactando decisões profissionais, muitas vezes antes mesmo da escolha do curso superior. “Mudar esse cenário exige políticas de incentivo, valorização da diversidade e inclusão ativa também nas carreiras estratégicas. A medida de paridade de gênero na convocação da prova discursiva é um passo importante nesse caminho, adotada dentro do CPNU 2”, reforça.

Confira a tabela completa de inscrições por UF

Uf Feminino Masculino Total % Feminino
Rj 68317 40511 108828 62,8
Df 64798 38125 102923 63
Sp 42793 34887 77680 55,1
Ba 40842 24755 65597 62,3
Mg 29218 21922 51140 57,1
Pe 22911 15369 38280 59,9
PA 22415 13542 35957 62,3
IR 1685 10931 27781 60,7
CE 15674 11931 27605 56,8
MA 15331 9922 25253 60,7
Rs 10612 8233 18845 56,3
Pr 10073 8603 18676 53,9
Pi 10714 6957 17671 60,6
SOU 10624 6869 17493 60,7
Rn 10150 7051 17201 59
PB 8658 6296 14954 57,9
Com 7425 4932 12357 60,1
Mt 7208 5088 12296 58,6
Sc 6128 5008 11136 55
Al 6206 4302 10508 59,1
Es 5690 4486 10176 55,9
Ro 4912 3139 8051 61
EM 4665 3268 7933 58,8
PARA 4509 2947 7456 60,5
AP 4203 2557 6760 62,2
Rr 2934 1898 4832 60,7
AC 2440 1661 4101 59,5



Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *