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Trump assina decreto e impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros Medida entra em vigor no dia 6 de agosto e foi motivada, segundo os EUA, por violações à liberdade de expressão e perseguições políticas no Brasil; STF e PGR estão entre os alvos de sanções ‣ Portal Terra da Luz

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30 de julho de 2025 — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpassinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida passa a valer a partir do dia 6 de agosto e representa uma deterioração sem precedentes nas relações comerciais e diplomáticas entre os dois países.

Segundo a Casa Brancao decreto foi emitido em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. A ordem executiva menciona diretamente a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF)especialmente do ministro Alexandre de Moraese cita graves abusos de direitos humanosperseguição a opositores políticos e censura contra empresas e cidadãos americanos.

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Ministros do STF e procurador-geral são sancionados

O documento afirma que as ações do STF têm prejudicado empresas americanas e liberdades civis. Como consequência, os EUA anunciaram a revogação dos vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federalincluindo Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Cármen Lúciaalém do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Ficaram de fora da lista os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux. De acordo com o governo Trump, a decisão também atinge familiares imediatos dos magistrados sancionados.

Caso Paulo Figueiredo e empresas americanas são citados

No comunicado oficial, os EUA citam o caso do blogueiro Paulo Figueiredoinvestigado no Brasil por declarações feitas em território americano, como evidência de violação à liberdade de expressão. Também acusam Moraes de impor multas milionáriasAssim, bloquear ativos e ameaçar executivos de plataformas americanas com processos criminais por descumprirem ordens judiciais brasileiras.

A Casa Branca afirma que tais medidas “coagem empresas a censurar discurso político” e colocam em risco os princípios de liberdade que os EUA dizem defender globalmente.

Brasil tenta negociação, mas é ignorado por Trump

Nas últimas semanas, o governo brasileiro buscou negociar para evitar a elevação tarifária. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda Fernando Haddad sinalizaram a intenção de manter o diálogo, mas também começaram a preparar um plano de contingência para mitigar os efeitos da medida.

Segundo o blog de Gerson Camarottio presidente Luiz Inácio Lula da Silva Se ele disse ligar diretamente para Trumpcaso haja abertura. No entanto, interlocutores do Planalto afirmam que não há canais eficazes de comunicação com a Casa Branca.

Na semana passada, Lula criticou o que chamou de falta de disposição do republicano para conversar: “Trump não quer diálogo”, afirmou o presidente em entrevista.

Leia também | Lula ao New York Times: “Brasil negociará como país soberano, sem entrar em nova Guerra Fria”

Tags: Trump, Lula, STF, Alexandre de Moraes, Casa Branca, tarifa de importação, Brasil x EUA, relações internacionais, política externa, direitos humanos, liberdade de expressão, Paulo Figueiredo, sanções econômicas, economia global, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad

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