Pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde a partir de agosto

Pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde a partir de agosto

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Alexandre Padilha, ministro da Saúde, destaca que a estratégia é ‘levar os pacientes do Sistema Único de Saúde para onde os especialistas estão concentrados’

Divulgação/Ministério da SaúdeMinistro Alexandre Padilha explica que uma parcela significativa dos especialistas atua exclusivamente na rede privada

A partir de agosto, pacientes do Sistema Único de Saúde (DELES) poderão ser atendidos pela rede privada de saúde em todo o Brasil. A iniciativa faz parte do programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúdee tem como objetivo principal reduzir as longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias em diversas especialidades. A ação permitirá que operadoras de planos de saúde que possuem dívidas com a União quitem seus débitos prestando serviços aos usuários do SUS. Ao invés de pagar o valor devido em dinheiro, as empresas oferecerão atendimentos em suas redes credenciadas de hospitais e clínicas particulares.

O objetivo é dar mais celeridade a especialidades com grande demanda e carência de profissionais na rede pública, como ginecologia, oftalmologia e ortopedia. A expectativa é que a medida acelere significativamente o acesso dos pacientes aos tratamentos necessários. As operadoras maiores deverão atender cerca de 100 mil pessoas por mês, enquanto as menores ficarão responsáveis por aproximadamente 50 mil atendimentos mensais.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilhadestacou que a estratégia busca levar os pacientes do SUS para onde os especialistas estão concentrados. “Apenas 10% dos médicos especialistas estão no Sistema Único de Saúde”, afirmou o ministro. Ele explicou que uma parcela significativa desses profissionais atua exclusivamente na rede privada. “É muito importante, para reduzir o tempo de espera, levar os pacientes do SUS aonde estão os especialistas”, concluiu Padilha.

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Inicialmente, o programa prevê a conversão de R$ 750 milhões em dívidas em serviços de saúde para a população. Os municípios poderão indicar suas maiores deficiências em especialidades para que o programa direcione os atendimentos, agilizando os procedimentos e diminuindo o tempo de espera que, em alguns casos, pode levar anos.

*Com informações de David de Tarso

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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