26 de julho de 2025 – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta sexta-feira que aves do Bioparque do Rio de Janeiro foram contaminadas pelo vírus da gripe aviária (H5N1). Galinhas-d’angola e pavões foram os principais atingidos, com a maioria das aves vindo a óbito.
De acordo com o comunicado oficial, o parque abrigava 16 galinhas-d’angola, das quais restaram apenas três após o surto. Um pavão também morreu, enquanto outro apresentou sintomas clínicos da doença. Como medida sanitária, os animais infectados foram sacrificados para evitar a disseminação do vírus.
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Diagnóstico e medidas emergenciais
O caso foi inicialmente reportado no dia 17 de julho, após o serviço veterinário do estado do Rio de Janeiro receber alerta sobre mortes súbitas no espaço. O diagnóstico foi confirmado no dia 22, por meio do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP), referência sul-americana no diagnóstico do H5N1.
Com a confirmação, o Bioparque suspendeu temporariamente as visitações para análise de risco. Uma equipe técnica composta por veterinários, biólogos e zootecnistas realiza o monitoramento intensivo dos animais para detecção precoce de novos casos.
Risco de contágio humano é considerado baixo
Embora a gripe aviária possa ser transmitida a humanos, os casos são raros. Segundo o Mapa, caso algum funcionário ou visitante apresente sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será aberto um protocolo de caso suspeito humano, com orientação de isolamento domiciliar.
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