Qual é a sua primeira impressão da Loungerie? É uma empresa pouco endividada. Não é uma catástrofe, mas não ganhamos dinheiro suficiente para remunerar o capital investido.
Qual é o plano agora? Temos uma casa bonita e bem frequentada, mas que precisa de uma reforma. Podemos vender mais por metro quadrado. As lojas são um pouco desequilibradas. Tudo deve auxiliar o vendedor na ponta.
E como fazer isso? Apostaremos em novas categorias, como pijamas, roupas fitness e roupas modeladoras. Também estamos remodelando as lojas e vamos expandir como franquias. Temos cerca de 120 unidades, sendo oitenta franquias. Acreditamos no modelo de lojas menores em cidades menores. Vamos abrir de dez a vinte lojas neste ano. Não gosto de estabelecer um objetivo fixo. Quero ser criterioso. Vamos dobrar de tamanho — só não sei quando.
O mercado de lingerie é muito pulverizado. Como a Loungerie espera se destacar? Nossos produtos são exclusivos. Em alguns segmentos, é difícil concorrer com a roupa íntima do dia a dia. Mas temos o sutiã perfeito. Nos diferenciamos por isso.
Com reportagem de Pedro Gil
Publicado em VEJA, julho de 2025, edição VEJA Negócios nº 16