Catástrofes climáticas podem custar à zona do euro 5% do PIB, segundo economistas

Catástrofes climáticas podem custar à zona do euro 5% do PIB, segundo economistas

Artigo Policial

No cenário mais grave, a Europa enfrentaria ondas consecutivas de calor extremo, secas e incêndios florestais a partir de 2026, assim como inundações e tempestades destrutivas

EFE/ DANIEL CÁCERESAs interrupções na cadeia de abastecimento poderiam fazer a inflação disparar e frear o crescimento, segundo o blog do Banco Central Europeu

As catástrofes climáticas, como secas, incêndios florestais, inundações e tempestades, poderiam reduzir em até 5% o Começar da zona do euro em 2030, alertaram economistas, nesta quarta-feira (9), no blog do Banco Central Europeu (BCE). Em caso de um cenário grave, a zona do euro – formada por 20 países – sofreria o impacto não apenas de uma série de desastres naturais internos, mas também externos, o que afetaria sua cadeia de abastecimento. Isto poderia levar a “uma recessão de magnitude similar ao impacto econômico da crise financeira mundial”, afirmam economistas, alertando que as mudanças climáticas não são mais um risco teórico, mas “um perigo iminente”. A cifra de 5% resultou de um modelo da Network for Greening the Financial System (NFGS), uma coalizão mundial de mais de 140 bancos centrais e reguladores financeiros, que atua na gestão de risco climático no setor financeiro.

O cenário não se apresenta como uma previsão, mas como uma advertência plausível do que poderia ocorrer nos próximos cinco anos. No cenário mais grave, chamado de “Catástrofes e estagnação política”, a Europa enfrentaria ondas consecutivas de calor extremo, secas e incêndios florestais a partir de 2026, assim como inundações e tempestades destrutivas. Em outro, mais otimista, chamado de “Autoestrada para Paris” – em alusão ao Acordo de Paris de 2015, do qual o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos em janeiro – a Europa conseguiria absorver os custos da transição e não sofreria nenhum impacto em seu crescimento.

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As interrupções na cadeia de abastecimento poderiam fazer a inflação disparar e frear o crescimento, segundo o blog do Banco Central Europeu, enquanto o calor extremo e as catástrofes poderiam afetar diretamente os trabalhadores, os bens e as infraestruturas. O oeste da Europa viveu este ano o mês de junho mais quente de sua história.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias



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