Decisão, assinada pelo ministro da Fazenda, impede o retorno de Marco Aurélio da Silva Canal ao serviço público durante 8 anos por usar o cargo para obter vantagens pessoais
O governo federal anunciou na última terça-feira (17) a demissão de Marco Aurélio da Silva Canal, um auditor fiscal da Receita Federal, acusado de liderar um esquema de propina vinculado à operação Lava-Jato. A decisão foi tomada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddadapós investigações revelarem que o auditor extorquia investigados no Rio de Janeiro, exigindo pagamentos ilícitos para reduzir multas fiscais. Este esquema teria sido facilitado pelo uso de informações privilegiadas e pela falta de controle sobre cargos e acesso a dados confidenciais.
A demissão de Marco Aurélio da Silva Canal sublinha o compromisso do governo com a transparência e a ética no setor público. O ministro Haddad destacou a importância de rigor na apuração de má conduta, reforçando a necessidade de medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A operação Lava-Jato, que já revelou diversos casos de corrupção, continua a ser um foco de atenção para as autoridades, que buscam garantir a integridade das investigações e a proteção das finanças públicas.

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Com a saída do auditor, a Receita Federal e a Controladoria Geral da União têm a responsabilidade de aprofundar as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema. Além disso, é essencial que sejam implementadas medidas para fortalecer o controle interno e evitar o uso indevido de informações confidenciais. A ação do governo visa não apenas punir os responsáveis, mas também prevenir a repetição de práticas corruptas que comprometem a confiança nas instituições públicas.
*Com informações de Aline Becketty
*Reportagem produzida com auxílio de IA