O representante especial do presidente dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, planeja visitar a Bielorrússia nos próximos dias, onde ele deve se encontrar com Alexander Lukashenko, amplamente considerado pela comunidade internacional como o ditador mais antigo da Europa.
Embora nenhuma confirmação oficial da visita tenha sido tornada pública. Se a viagem prosseguir, a Kellogg poderá se tornar a autoridade dos EUA de maior nível a visitar a Bielorrússia nos últimos anos.
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De acordo com duas fontes, citado por Reutersa agenda exata da visita permanece incerta. No entanto, em conversas particulares, Kellogg teria descrito a viagem como um passo potencial para reiniciar as negociações de paz destinadas a acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia.
O Departamento de Estado dos EUA e a Embaixada da Bielorrússia em Washington se recusaram a comentar, enquanto Kellogg e a Casa Branca não responderam aos pedidos de comentários da Reuters. O departamento também observa que essas visitas exigem planejamento e coordenação cuidadosos, e a viagem pode ser adiada ou alterada no último momento.
Em 2020, durante o primeiro mandato presidencial de Trump, o então secretário de Estado Mike Pompeo visitou a Bielorrússia-a visita dos EUA em nível mais alto ao país da Europa Oriental em mais de duas décadas. A viagem fez parte dos esforços do governo Trump para melhorar os laços com Minsk em meio a relações tensas entre a Bielorrússia e a Rússia.
No entanto, depois que Joe Biden assumiu o cargo, os EUA mudaram sua abordagem. Washington condenou fortemente a eleição presidencial da Bielorrússia de 2020 como antidemocrática, e a brutal repressão aos protestos em massa que se seguiram atraiu críticas fortes do Ocidente.
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Em 2022, os Estados Unidos suspenderam operações em sua embaixada na Bielorrússia depois que o regime de Lukashenko apoiou a invasão da Ucrânia pela Rússia e permitiu o uso do território da Bielorrússia para ataques às cidades ucranianas.
Os diplomatas ocidentais, no entanto, expressaram ceticismo sobre os esforços dos EUA para o tribunal de Minsk, que permanece firmemente alinhado e tem vínculos profundos com o Kremlin, acrescentou a Reuters.