Suspeito de matar deputada democrata é detido nos EUA

Suspeito de matar deputada democrata é detido nos EUA

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Um homem de 57 anos foi detido no estado de Minnesotanos EUAna noite de domingo 15, sob suspeita de matar uma deputada estadual democrata e seu marido.  A prisão ocorreu após dois dias de caçada da polícia, que começou devido a um ataque a tiros contra parlamentares do Partido Democrata.

Melissa Hortman, deputada estadural de Minnesota, e seu marido, Mark, não resistiram. O senador estadual democrata John Hoffman e sua esposa Yvette, ficaram feridos no ataque de sábado 14, mas ambos estão se recuperando no hospital. O governador do estado, Tim Walz, afirmou que se tratou de “um assassinato com motivação política”.

A deputada de Minnesota Melissa Hortman e o senador estadual de Minnesota John Hoffman foram alvo de ataque a tiros. 14/06/2025 – (Escritório do fotógrafo do Senado de Minnesota/AFP)

A polícia disse que o agressor, identificado como Vance Luther Boelter, estava armado no momento de sua prisão em uma área rural a oeste de Minneapolis, mas se entregou pacificamente quando questionado. Investigadores encontraram um carro que ele supostamente usou no Condado de Sibley, a cerca de 80 km da cena do crime em Brooklyn Park, Minnesota, e equipes da Força Aérea e da SWAT, unidade especial da polícia, foram mobilizadas para prender o suspeito, no que foi descrito como a maior caçada humana da história de Minnesota.

Nenhum policial ficou ferido durante a prisão, e as autoridades disseram que não buscam outros suspeitos.

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“Violência política”

Em entrevista coletiva com outras autoridades locais na noite de domingo, o governador de Minnesota, Tim Walz, disse que o ataque foi um “ato indizível” que “alterou o estado de Minnesota”.

“Isso não pode ser a norma. Não pode ser a maneira como lidamos com nossas diferenças políticas”, declarou ele.

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, elogiou a “habilidade e bravura” das agências de segurança após a prisão de Boelter.

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“A violência política é abominável, fere a estrutura moral mais básica da nossa democracia. É fundamental que aqueles que cometem esses atos sejam responsabilizados perante a lei”, acrescentou.

Boelter é acusado de se passar por policial para realizar os ataques no sábado, antes de trocar tiros com agentes verdadeiros e fugir da região suburbana de Minneapolis. O ataque ocorreu no mesmo dia de uma série de manifestações por todo o país contra o governo de Donald Trump, num momento de de profundas divisões políticas nos Estados Unidos.

Melissa Hortman serviu na Câmara dos Deputados de Minnesota por 20 anos e foi presidente da casa legislativa de 2019 a 2025. Seu agressor já ocupou um cargo político por indicação e participou do mesmo conselho estadual de desenvolvimento da força de trabalho que Hoffman. De acordo com seu currículo online, ele é um profissional de segurança e missionário religioso, tendo trabalhado na África e no Oriente Médio. Também já atuou como pastor em uma igreja na República Democrática do Congo, como mostram fotos em seu pergil no Facebook.

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Mais alvos

Investigadores teriam encontrado uma lista de “alvos” no veículo que o suspeito teria usado para fugir da cena do crime. A imprensa local noticiou que os nomes incluíam o governador de Minnesota, Tim Walz, a deputada Ilhan Omar e o procurador-geral do estado de Minnesota, Keith Ellison, todos membros do Partido Democrata.

Drew Evans, superintendente do Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota, disse a repórteres que não descreveria o material como um “manifesto”, pois não se tratava de “um tratado” sobre sua ideologia ou justificativa pelo crime.

Na coletiva de imprensa após a prisão de Boelter, Evans não detalhou quem constava na lista, mas afirmou que autoridades estaduais haviam contatado autoridades em Wisconsin, Illinois, Michigan, Nebraska e Iowa para que pudessem notificar os indivíduos indicados no texto.

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