Capital paulisa registrou alta de 15%, enquanto o estado teve um crescimento de 13% no mesmo período; casos na Região Metropolitana saltaram de 641 nos primeiros três meses de 2024 para 822 até março deste ano
Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgado no último mês indicam um aumento alarmante nos casos de estupro contra mulheres no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Na região da Grande São Paulo, que abrange a capital e 38 municípios, o número de registros subiu 28%, passando de 641 para 822 casos. Na cidade de São Pauloo aumento foi de 15%, enquanto em todo o estado o crescimento foi de 13%, totalizando 3.862 casos. A maioria dos registros, 76%, refere-se a estupros de vítimas vulneráveis, o que acentua a gravidade da situação.
O medo da violência sexual é uma constante na vida de muitas mulheres. Márcia, uma das entrevistadas, expressa seu temor diário de sair de casa e não saber se voltará em segurança. Este sentimento de insegurança é compartilhado por muitas outras mulheres, que vivem sob a sombra da violência sexual. A situação exige uma resposta eficaz das autoridades para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres, além de promover uma cultura de respeito e igualdade.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que o combate à violência contra a mulher é uma prioridade e que está investindo em políticas públicas para prevenção, responsabilização dos agressores e acolhimento das vítimas. Em uma nota oficial, a Secretaria destaca a existência de 141 delegacias de defesa da mulher no estado, o maior número no Brasil, e a incorporação de novas tecnologias para combater esses crimes. Essas medidas são essenciais para enfrentar o problema, mas é necessário um esforço contínuo e coordenado para alcançar resultados significativos.

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Além disso, a Secretaria reforça a importância da denúncia, incentivando as vítimas a utilizarem o disque denúncia 180. A denúncia é um passo crucial para responsabilizar os agressores e prevenir futuros crimes. No entanto, é fundamental que as vítimas recebam apoio adequado e que as autoridades continuem a trabalhar para criar um ambiente seguro e acolhedor para todas as mulheres.
*Com informações de Misael Mainetti
*Reportagem produzida com auxílio de IA