‘Governo fará reunião no domingo com líderes sobre alternativas à alta do IOF’, diz Haddad

Haddad diz que governo vai editar MP para ‘recalibrar’ decreto do IOF

Artigo Policial

Após sair do encontro de cerca de cinco horas na residência oficial da presidência da Câmara, o ministro da Fazenda afirmou que a reunião foi histórica e pautada por quatro temas principais

TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOO ministro comentou, ainda, que vai aguardar o presidente Lula voltar da França para comunicar o que ficou acordado durante o encontro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu na noite deste domingo (8) com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) na residência oficial da presidência da Câmara para discutir alternativas ao aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O encontro, que começou por volta das 18h, contou com a participação de líderes partidários do Congresso, e da ministra Gleisi Hoffmann.

Após sair da reunião de cerca de cinco horas, Haddad afirmou que a reunião foi histórica e foi pautada por quatro temas principais. “Uma é a Medida Provisória que vai disciplinar determinadas matérias de arrecadação, que visa o mercado, sobre arrecadação e temas afins. Amanhã explicaremos o aspecto das bets. Apresentaremos os primeiros dados coletados. A proposta original era aumentar para 18%. Essa MP vai nos permitir recalibrar o decreto do IOF, para reduzir as alíquotas do decreto original”, explicou o ministro. O ministro comentou, ainda, que vai aguardar o presidente Lula voltar da França para comunicar o que ficou acordado durante o encontro.

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Hugo Motta também classificou o encontro como positivo. “O governo, atendendo essa posição do presidente do Senado e do presidente da Câmara, representando as duas casas, hoje trouxe essa alternativa onde o decreto será refeito com uma calibragem, diminuindo de forma significativa os seus efeitos. Será anunciado pelo governo com a volta do presidente da República”, declarou.

“Para resolver a situação das contas públicas o governo apresenta uma medida provisória, que na nossa avaliação, ela traz uma compensação financeira para o governo, mas muito menos danosa que a continuidade do decreto do IOF como foi proposto de forma inicial”, pontuou.

Alto iof

A proposta de elevação do IOF surgiu diante de um desequilíbrio nas contas públicas, causado pela queda na previsão de arrecadação para este ano. A intenção era aumentar a receita para garantir o cumprimento das regras do novo arcabouço fiscal.

A medida provocou forte reação negativa no mercado financeiro e entre representantes do setor produtivo. No sábado, Motta declarou que poderá colocar em votação, já na próxima terça-feira, um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa barrar os efeitos do aumento do IOF.

em atualização

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos



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